GDF implanta o TeleCovid, para tirar dúvidas sobre o coronavírus

Os enfermeiros responsáveis por atender as ligações tiram dúvidas e indicam medidas de prevenção à Covid-19

Correio Braziliense

postado em 24/03/2020 20:15

Para que a população do Distrito Federal possa tirar dúvidas e procurar orientações sobre o coronavírus, entrou em operação a central TeleCovid. Por meio do serviço, disponível 24 horas, o cidadão pode tirar dúvidas a repeito da Covid-19, doença causada pelo vírus.

 

Os telefones em que se deve fazer o contato são os mesmos divulgados desde o início das medidas de contenção da pandemia na capital federal: 190, 193 e 199. Segundo o governo, a partir do contato com bombeiros e policiais, as ligações são transferidas para o TeleCovid. 

Caso a pessoa seja classificada como um possível caso de infecção durante a ligação, ela será orientada, de acordo com a situação, a se dirigir à unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua casa, ou acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo 192. 

Os enfermeiros do Samu atendem as ligações e orientam desde a forma correta de higienizar as mãos até como proceder em situações mais graves. Também é enfatizada a importância do isolamento domiciliar, a fim de reduzir a procura desnecessária de pacientes às unidades de saúde.

Muitos cidadãos que tentaram entrar em contato pelos números na primeira semana da quarentena decretada pelo GDF reclamaram de demora para serem atendidos. Agora, o Executivo afirma que, com o TeleCovid, o objetivo é melhorar o fluxo de atendimento para não sobrecarregar o 192. Localizado no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), o Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal, responsável por essas chamadas, recebe, em média, mais de 1,7 mil ligações por dia.

O Ciob tem como objetivo concentrar dados de operações e ações sigilosas do Corpo de Bombeiros, monitorando o número de contágios do coronavírus no DF, no Brasil e no mundo. A unidade recebe dados de postos de saúde, hospitais e laboratórios para formar uma base que permite saber quando, como e onde está havendo contágio. O centro é coordenado pelos Bombeiros, em conjunto com representantes das secretarias de Saúde e Casa Civil, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das vigilâncias Sanitária e Ambiental.