Correio Braziliense
postado em 27/03/2020 15:38
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou que as clínicas conveniadas de hemodiálise apresentem, em 72 horas, o total de vagas contratado pela Secretaria de Saúde (SES) para terapia de substituição renal, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e criminal. Segundo a instituição, os pacientes graves com Covid-19 podem ter falência de órgãos, entre eles os rins, o que acarreta a necessidade de hemodiálise.Três clínicas devem apresentar as informações ao Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal:Nephron Brasília Serviços Médicos Ltda., com pendência de 14 vagas; Politécnica Saúde Ltda. (Ultramed), com pendência de 6 vagas; e Clínica de Nefrologia Renal Vida Ltda., com pendência de 1 vaga.
Segundo a Diretoria de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES, no momento não há fila de regulação de UTI para pacientes com coronavírus que necessitem de hemodiálise. Entretanto, com a evolução clínica dos casos, qualquer paciente grave pode vir a apresentar falência renal, não sendo possível estimar o aumento da demanda que ocorrerá em razão do Covid-19. Além disso, os doentes renais estão no grupo de risco para a infecção.
“No momento atual, em que se convive com uma pandemia de dimensão ainda imprevisível, a necessidade de disponibilizar os tratamentos de hemodiálise se agudiza. De acordo com as descrições clínicas iniciais, os casos graves de pacientes cursam com falência de órgãos, entre esses os rins. Esse fato chama a atenção para a necessidade urgente de prover para os pacientes com o Covid-19, que tenham indicação, as condições para a oportuna realização da terapia renal substitutiva”, informa nota técnica da Assessoria Médica da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), de 25 de março.
*com informações do MPDFT
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.