Cidades

Ações contra a dengue são mantidas no DF

Segundo um boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES) na semana passada, o Distrito Federal registrou 9.775 casos e um óbito

Correio Braziliense
postado em 27/03/2020 18:40
Aedes AegyptiA dengue ainda é uma preocupação mesmo com a crise gerada pelo novo coronavírus. A doença causada pelo mosquito Aedes Aegypti causa muitos danos e pode levar à hospitalização, tendo em vista essa situação, as campanhas em combate à dengue continuam. 

Nesta sexta-feira (27/3), pelo menos 150 mil cartilhas com informações lúdicas sobre a enfermidade foram entregues para alunos do 1° ao 5° ano. Outra ação foi o recolhimento de entulho nas fontes da praça do Relógio e da limpeza de calhas de parada de ônibus  em Taguatinga. Ações preventivas e pontuais de limpeza, juntamente com o trabalho de conscientização da vigilância em saúde, vêm registrando bons resultados. 

Segundo um boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES) na semana passada, o Distrito Federal registrou 9.775 casos e um óbito. Em Goiás, o número foi de 24.367 casos e três óbitos e em Minas Gerais, 30.729 casos prováveis, com dois óbitos, até 7 de março. Portanto, o DF tem o menor índice de casos prováveis, em comparação aos Estados vizinhos

De acordo com a Secretaria de Educação (SEEDF), a dengue é também uma doença que pode levar pacientes para o hospital e, consequentemente, sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde durante o combate à Covid-19. As cartilhas distribuídas às crianças contêm brincadeiras como labirintos, código secreto, caça-palavra, sombra e ligue-ligue. Os passatempos explicam o ciclo do mosquito, como ocorre a transmissão e como prevenir evitar a proliferação do Aedes aegypti, que também transmite zika e chikungunya.

Taguatinga

Taguatinga possui mais 670 casos de dengue e segue em alerta no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti. Nesta semana, a administração da cidade, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), ampliou as ações preventivas com recolhimento de entulhos e limpeza das fontes da Praça do Relógio e das calhas das paradas de ônibus na QNL e na Avenida Hélio Prates.

As duas fontes desativadas da Praça do Relógio são alvo das preocupações constantes da administração local porque, com as chuvas, dezenas de litros de água ficam acumulados, o que torna o ambiente propício à proliferação do Aedes aegypti.

Apesar de toda a área ser tombada como patrimônio cultural e artístico do DF desde 1986, a Administração da Região Administrativa requereu em um processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a autorização para retirada dessas fontes. A justificativa se baseia na falta de recursos para manutenção dos equipamentos e os riscos oferecidos à saúde da população. 

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