Cidades

Covid-19: Deputada federal do DF procura informais para ajudar na crise

A parlamentar fez um poste em suas redes sociais há quatro dias, pedindo que autônomos do Distrito Federal se identifiquem

Correio Braziliense
postado em 01/04/2020 21:08
A parlamentar fez um poste em suas redes sociais há quatro dias, pedindo que autônomos do Distrito Federal se identifiquemA deputada federal Celina Leão (PP-DF) está usando o Instagram para reunir trabalhadores informais que podem oferecer algum tipo de serviço durante a crise do coronavírus. A intenção é instruir essas pessoas sobre como manter os trabalhos, oferecer serviços de delivery e manter a higiene e a segurança para evitar contaminação por coronavírus. Os contemplados também terão ajuda para divulgar os serviços. A parlamentar fez um poste em suas redes sociais há quatro dias, pedindo que autônomos do Distrito Federal se identifiquem.

“A gente sabe que os autônomos estão sofrendo muito. Tenho recebido muita mensagem inbox. Elas não podem esperar meses. Estamos criando canais para a pessoa divulgar o trabalho, ou de forma remota, pelo computador, dependendo do trabalho, ou com delivery. A gente está recebendo muita coisa. Vamos tentar ajudar também, pois algumas pessoas são muito simples, tem um produto simples, sem arte, e temos uma rede grande para ajudar”, afirma a deputada.

Saiba Mais

A deputada destaca que a ajuda será feita com a orientação de infectologistas, e que os trabalhos serão divulgados levando em conta a segurança do cliente e do informal. Para ela, a renda básica para os informais apresentada não exclui que alguns profissionais continuem oferecendo o serviço com uma clientela menor e como um complemento na renda. 

“É hora de inovar. A pessoa que precisa, ir para a rua vender, não tem público. Recebemos um inbox, que são a cesta de agricultores da agricultura familiar, que possam levar os produtos orgânicos. Vamos dar uma colaboração. Autônomos são preocupação do governo federal e local. Tem chegado pedidos de alimentos no nosso gabinete. É nesse momento que a solidariedade será testada. Estamos falando de três meses de dificuldade, e o comércio só abre em partes”, defendeu. De acordo com Celina Leão, a ideia é divulgar o serviço também por cidade, para os que não tiverem condições de atender outras regiões.

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