Cidades

Doações para os atingidos pela crise econômica

Correio Braziliense
postado em 02/04/2020 04:06
A rede de solidariedade que tomou conta do Distrito Federal vai muito além da confecção de máscaras. Os mais afetados pela crise causada pela pandemia contam com doações de alimentos e de produtos de higiene arrecadados por entidades e organizações não governamentais (ONGs). 

A Central Única das Favelas (Cufa-DF) está distribuindo donativos em regiões administrativas com situação de vulnerabilidade social. “Além de informar a população sobre os cuidados necessários para a prevenção do coronavírus”, explica o coordenador da campanha, Bruno Kesseler. Até agora, os voluntários conseguiram entregar 100 cestas básicas para moradores do Pôr do Sol, além de arrecadar R$ 4 mil. As próximas regiões contempladas serão a Estrutural e o Sol Nascente. 

A startup Leviz também se mobilizou com a causa. Por meio de uma plataforma digital, os clientes podem fazer doação em dinheiro ou de cestas básicas destinadas a asilos. A cada cesta virtual doada, a Leviz vai doar outra. De acordo com o idealizador da empresa, Edmilson Faria, o orçamento destinado pela startup foi para 50 cestas. “Mas, dependendo da adesão, a gente pode ampliar”, informa. 

 Voluntários do projeto social Bsb Invisível, destinado a assistir pessoas em situação de vulnerabilidade social, arrecadou em 14 dias 2232 sabonetes, 25 litros de álcool em gel, 150 litros de água sanitária, 100 kg de sabão em pó, 75 litros de desinfetante, 360 esponjas e 30 luvas de borracha. Os recursos foram destinados a moradores do Centro Pop da Asa Sul e de Taguatinga, e a pessoas em situação de rua no Setor Comercial Sul, na Rodoviária do Plano Piloto e em ocupação próxima ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Garantir uma alimentação por um preço mais baixo foi uma das questões pensadas pelo Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF). No início desta semana, a entidade passou a vender marmitas por R$ 5. As refeições são entregues nas unidades do Gama, Taguatinga Norte e Ceilândia, na forma de takeout — o consumidor vai ao restaurante, compra a comida e leva para casa.
 
 

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