Cidades

Agente penitenciário da Papuda testa positivo para o novo coronavírus

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a informação e esclareceu que o policial está afastado do trabalho aguardando a contraprova

Correio Braziliense
postado em 03/04/2020 15:01
A unidade abriga cerca detentos do regime semiaberto que não tenham autorização judicial para trabalhos ou estudos externosUm agente penitenciário do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), no Complexo Penitenciário da Papuda, testou positivo para o novo coronavírus. A informação foi confirmada ao Correio pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). 
 
A unidade abriga 2.036 detentos do regime semiaberto que não tenham autorização judicial para trabalhos ou estudos externos. A capacidade é de 793 vagas. Em nota oficial, a SSP confirmou a informação e esclareceu que o policial penal está afastado do trabalho aguardando a contraprova.
 
“A Sesipe tem tomado medidas necessárias para resguardar os agentes e exercer o dever do Estado de garantir o bem-estar dos sentenciados. Todo servidor que chega para trabalhar nas unidades prisionais com sintomas de gripe é liberado para retornar para casa”, informou a pasta.

Em 20 de março, uma determinação da Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) antecipou a progressão de regime aos sentenciados que alcançariam o benefício da prisão domiciliar até 17 de julho deste ano em decorrência da pandemia do novo coronavírus. A SSP informou que liberou, entre o último dia 20 e esta terça-feira (31/3), 238 internos. 

Prevenção 

Como medida de prevenção no combate à Covid-19, a SSP implementou a quarentena por 14 dias aos presos recém-chegados às duas unidades. Somente após este período eles são encaminhados para a convivência comum com outros presos.

 

As transferências de pessoas presas (homens e mulheres), da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP) para o Centro de Detenção Provisória (CDP) ou Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) estão ocorrendo uma vez por semana. Anteriormente, eram feitas duas vezes por semana. "Ao chegar às unidades prisionais, todos passam por triagem, que inclui vacinação e avaliação, realizada por equipe de saúde", informou o órgão.

 

Caso o interno apresente sintomas de coronavírus, a equipe médica faz a avaliação para verificar se haverá necessidade de encaminhamento para o hospital ou isolamento em uma cela em separado. Um consultório específico para tratar pacientes com sintomas da doença foi montado no CDP. 

 

 

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