Cidades

Preso suspeito de esquartejamento

Correio Braziliense
postado em 05/04/2020 04:22
Pedaços do corpo foram encontrados em um saco de plásitco

A Polícia Civil tenta descobrir o que pode ter resultado em um crime de esquartejamento, identificado na manhã de ontem, no Itapoã. Uma catadora de produtos recicláveis encontrou partes de um corpo em uma sacola deixada no lixão por um carrocerio. Investigadores suspeitam que houve mais de um autor no crime e que eles e a vítima se conheciam.

A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) investiga o caso. Em depoimento, o carroceiro informou que recebeu R$ 10 para levar ao lixão uma sacola, potes vazios de doce de leite e um tanque de lavar roupas quebrado. Na volta, ele receberia mais R$ 10 pelo serviço. No local de despejo do lixo, os investigadores encontraram tronco e pernas da vítima, um homem cuja identidade não foi divulgada até o fechamento desta edição.

Responsável pela contratação do carroceiro, um dos suspeitos do crime estava preso até a noite de ontem na 6ª DP. Na casa dele, no Itapoã Parque, peritos encontraram vestígios de sangue no chão e sinais de que o ambiente havia sido lavado. O homem, que também não teve a identidade divulgada, levou os investigadores ao local onde estavam os braços da vítima. Os trabalhos para encontrar a parte que falta foram interrompidos devido ao horário e a dificuldade para acesso ao local, mas as diligências devem continuar hoje.

A delegada-chefe da 6ª DP, Jane Klébia do Nascimento, afirmou que a motivação ainda não está clara e que, possivelmente, há outros três ou quatro envolvidos. “O carroceiro não sabia de nada sobre o corpo, mas pôde nos informar quem o contratou. Os suspeitos trabalhavam como ambulantes vendendo churros, então havia muitas latas de doces vazias. O carroceiro foi chamado para jogar isso no lixo. Junto a tudo, havia um tanquinho e, nele, um saco. O corpo estava envolvido em um lençol dentro da sacola”, detalhou Jane Klébia.

“O suspeito mora no Itapoã Parque, em uma área cheia de vizinhos, mas ninguém ouviu gritos nem nada”, afirmou. A investigadora acrescentou que cães farejadores devem auxiliar no trabalho de busca pelo restante do corpo hoje. Segundo ela, os suspeitos podem ser indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual, devido à modificação da cena do crime. “




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