Cidades

Revendedores afirmam não ter mais estoque de gás de cozinha

Petrobras afirma que aumentou a importação e está ampliando a capacidade de abastecimento, com o objetivo de garantir a oferta do produto no mercado. Segundo a estatal, não há necessidade de estocar botijões

Correio Braziliense
postado em 12/04/2020 20:40
De acordo com a Petrobras, não há risco de faltar GLP para abastecer o mercadoDe acordo com o Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Distrito Federal (Sindvargas-DF), o desabastecimento de gás de cozinha, no DF, se agravou nesta semana.

Em nota, o sindicato afirma que há "muitas informações desencontradas" por parte das distribuidoras. Segundo o Sindvargas, diversas revendedores não estão sendo abastecidos e outros recebem o gás de forma racionada. "Basta ver as enormes filas em frente às revendas e o produto escasso. Infelizmente não há como prevê normalização no abastecimento", disse Sérgio Costa, presidente do sindicato.

Sérgio afirma que as distribuidoras alegam estar abastecendo a rede com a média que sempre abasteceram. No entanto, revendedores dizem o contrário. "A procura pelo produto ainda é grande. Com o isolamento, o consumo é maior. Assim, a normalização se dificulta", pontuou.

Procurada pela reportagem, a Petrobras informou que aumentou a importação de gás de cozinha (GLP) e está ampliando a capacidade de abastecimento, com o objetivo de garantir a oferta do produto no mercado. De acordo com a estatal, não existe risco de faltar GLP e também não há necessidade de estocar botijões

"Nas últimas semanas, a procura por GLP aumentou, ao contrário dos demais combustíveis, como gasolina, diesel e querosene de aviação que tiveram grande queda nas vendas. A diminuição da demanda dos demais combustíveis fez com que o processamento das refinarias fosse reduzido. No caso do GLP, a queda da produção continuará a ser compensada pelas importações do produto", afirmou a estatal, em nota.

Ainda de acordo com a empresa, considerando todos os navios que chegaram em Santos (SP) e Ipojuca (PE) desde o fim de março, serão 6,5 milhões de botijões adicionais no mercado. O volume total contratado para importação, em abril, é de 350 mil toneladas. O equivalente a 27,4 milhões de botijões de 13kg.

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