Correio Braziliense
postado em 16/04/2020 04:16
Gama
Foco de dengue
Moradores de uma quadra no Gama reclamam de um lote abandonado que acumula entulhos que podem servir como criadouro do mosquito Aedes aegypti. A pedagoga Isabel Ferreira, 38 anos, denuncia o problema. “O pessoal da vigilância sanitária até passa aqui realizando o trabalho deles, mas não adianta, porque há uma casa abandonada com vários potes vazios, gatos, mosquitos e até animal morto”, conta. "Tenho medo da minha mãe pegar dengue. Ela já é idosa. Nesta rua há várias pessoas contaminadas”, afirma.
» Por meio de nota, a Administração Regional do Gama informou que, juntamente com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), irá avaliar a situação da residência mencionada para adotar as providências necessárias à resolução do problema.
Taguatinga
Violência constante
O metalúrgico Mauro Silva, 41 anos, pede mais segurança para Taguatinga. “Conheço várias pessoas que estão passando pelo mesmo temor que eu, de constante violência. Esse problema se estende em diversos pontos da cidade, isso é muito triste”, lamenta o morador da região administrativa. O reclamante acrescenta que não vê viaturas perto da residência dele, na QNL. “Eu sei que é complicado para a polícia fazer monitoramento em cada esquina, que os infratores são pegos, mas saem pouco tempo depois. Mas nós moradores temos medo, mesmo nesse período de quarentena”, finaliza.
» A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que está ciente dos problemas enfrentados pelos moradores de Taguatinga. Ressaltaram que o leitor tem razão quando afirma que os criminosos não permanecem presos. Acrescentaram que o maior obstáculo tem sido o alto índice de reincidência. Todos os dias, várias pessoas são presas/apreendidas na cidade, mas não tardam a retornar às ruas. A PMDF salienta que cerca de 540 pessoas já foram conduzidas à delegacia somente nesse início de ano em Taguatinga, e que continua realizando operações policiais, mesmo na época de quarentena. Destacam que trabalham diuturnamente, sempre por escalas, a fim de que a cidade permaneça com policiamento ininterrupto.
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