Correio Braziliense
postado em 19/04/2020 04:08
Josane e Sérgio estavam acostumados com um ritmo de vida mais acelerado. Segundo ela, os encontros do casal têm sido uma forma de levar a quarentena com mais humor, carinho e amor. “Se a fôssemos ficar parados em casa sem fazer nada, íamos ficar muito tristes, seria deprimente. Assim, a gente tem conseguido manter a cabeça no eixo”, explica.
De acordo com a especialista em análise do comportamento humano e mestre em psicologia Rogéria Bastos, este é um bom exemplo de aceitação e flexibilidade. “Acredito que essas são as grandes palavras-chaves que precisamos levar em conta neste momento de pandemia e isolamento social. Nós estamos vivendo um momento em que é preciso reinventar o que fazer e reaprender a viver. Cada um está encontrando a melhor maneira”.
Segundo a psicóloga, o período de isolamento favorece a ansiedade. Para enfrentar esse momento, uma dica é aceitar que este é um sentimento e não uma condição. “É muito difícil manter a rotina, mas é importante que se busque isso na medida do possível. Se você acordava cedo para ir ao trabalho ou para se exercitar, se tinha um horário para se alimentar, não deixe isso de lado. Isso pode dificultar o processo de adaptação à vida em quarentena”, pontua.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.