Correio Braziliense
postado em 19/04/2020 04:08
“Estou confinado em casa desde 25 de março. Só saio se for preciso, para ir ao mercado, farmácia ou para fazer algum favor aos meus pais, que são do grupo de risco. Quando há a necessidade de sair, procuro seguir todas as orientações do Ministério da Saúde para evitar uma possível contaminação, mas não posso negar que o medo de ficar doente é constante.
Tem sido um desafio. Primeiramente, tive de me adaptar e procurar novas formas de continuar minhas aulas como personal trainer. Tenho feito videoconferências com meus alunos e consultorias on-line. Em segundo lugar, ficar ocioso, não poder sair para trabalhar ou ouvir de minhas filhas que elas querem sair, e que não aguentam mais ficar presas em casa, são as partes mais difíceis.
Sinto falta da liberdade, de estar fisicamente perto de meus familiares, de dar um abraço em cada um, de interagir com os alunos na academia, de dar aula de treino funcional. Mas essa quarentena tem um lado bom: estar o tempo todo com minha esposa e minhas filhas, além de fazer brincadeiras e outras atividades em família, como assistir a filmes juntos, dar atenção a elas sem me preocupar com a hora... Isso tem sido maravilhoso.
O isolamento tem me mostrado o quanto deixamos passar momentos tão importantes com as pessoas que estão ao nosso lado. Ele me ensinou a valorizar mais as mensagens ou ligações dos familiares e amigos, além de estar mais presente na vida das pessoas que amo.”
Daniel Pereira da Silva, 27 anos,
personal trainer, morador do Jardins Mangueiral
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