Correio Braziliense
postado em 20/04/2020 04:36
Para o professor de biologia do Centro de Ensino Médio Integrado do Gama, Antônio Adriano Teixeira, foi sensato da parte da UnB adiar o vestibular do meio do ano. “Não sou contrário ao ensino a distância, mas a presença do professor, a possibilidade que o aluno tem de questionar e compartilhar, são insubstituíveis”, avalia, sobre as videoaulas.
Estudante do último ano do ensino médio no Centro de Ensino Médio 2 de Ceilândia, Maria Eduarda da Silva Oliveira, 17 anos, ainda não começou a ter aulas virtuais — opcional, o ensino on-line na rede pública começa na próxima quarta-feira —, mas tem tentado aproveitar a quarentena para manter uma rotina de estudos. Atividades disponibilizadas por professores, uma hora para cada disciplina por dia, videoaulas e muitos exercícios são algumas das estratégias traçadas pela adolescente.
“Assim que saiu a notícia do adiamento, bateu aquela insegurança, e fiquei preocupada, assim como meus amigos. Mas estamos diante de um quadro em que todos precisam ficar em casa. Então, o ideal é tentar usufruir disso como se estivesse realmente dentro de uma sala de aula. Agora, tenho mais tempo para me preparar, fazer as leituras obrigatórias e fazer as provas anteriores do vestibular para ver como a banca propõe cada questão”, pondera a estudante, que sonha em ser diplomata.
Encontrar motivação ficando em casa não é tarefa fácil, reconhece Caio de Carvalho, 17. “É mais complicado, mas tenho conseguido manter uma rotina. Passo a manhã inteira tendo aulas e estou bastante focado e, à tarde, cumpro os exercícios propostos. Acho que é um bom ritmo”, detalha o estudante do 3º ano do ensino médio de uma escola particular do DF, que tem aulas de segunda a sexta e atividades disponibilizadas pela internet.
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