Correio Braziliense
postado em 20/04/2020 18:34
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou, nesta segunda-feira (20/4), à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) a criação de um plano de prevenção e tratamento dos idosos acolhidos em instituições de longa permanência (ILPIs) e abrigos temporários. O Governo do Distrito Federal tem 5 dias para informar as medidas tomadas.
De acordo com o órgão, houve o registro de relatos sobre a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs). Além do pedido para atendimento prioritário, o MPDFT recomendou ao GDF a prorrogação da vacinação dos idosos. O plano de ação deve seguir as orientações sanitárias do Ministério da Saúde.
As medidas devem ser adotadas para minimizar a possibilidade dos idosos abrigado. muitos com a saúde fragilizada e sem autonomia, venham a ser duramente atingidos pelo vírus, com risco de óbitos em larga escala nas entidades de acolhimento. Um fluxo de atendimento para identificação precoce da infecção e tratamento, precisa ser criado, para absorver casos que não necessitem de internação hospitalar.
Monitoramento
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os abrigados devem ser monitorados diariamente quanto à febre, dificuldades respiratórias e outros sinais e sintomas da Covid-19. Os casos suspeitos e confirmados devem ser isolados, se possível com quarto e banheiro individual. Também deve ser reduzido o tempo dos idosos nas áreas comuns da instituição para evitar aglomerações, garantindo a distância mínima de um metro entre eles.
O Ministério Público já havia questionado o governo a respeito das políticas de apoio destinadas às instituições de longa permanência de idosos conveniadas com o DF e a distribuição de EPIs aos funcionários desses locais. As pessoas idosas, sobretudo aquelas que apresentam doenças crônicas preexistentes, são grupo de risco, o que motiva atenção especial quanto à prevenção e ao imediato atendimento dos casos de infecção pelo novo coronavírus.
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