Correio Braziliense
postado em 23/04/2020 14:17
O momento ainda é crítico e a flexibilização das medidas de isolamento social tem provocado controvérsias. A previsão é de que uma parte do setor produtivo volte a abrir em 4 de maio.
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A recomendação é para que, no setor de beleza, os atendimentos ocorram apenas por meio de agendamento. Para o comércio varejista, que inclui shoppings, a sugestão é de que o horário de funcionamento não coincida com o período de movimento mais alto no transporte público. Algumas das orientações preveem que as portas fiquem sempre abertas e os espaços, ventilados.
Em bares e restaurantes, as diretrizes recomendadas são: funcionamento de 50% da capacidade do estabelecimento, abertura em horários específicos, limitação de acesso, uso de máscaras pelos funcionários, além da necessidade de manutenção das portas sempre abertas.
O presidente da Fecomércio-DF comentou que diversos segmentos apresentaram protocolo, mas ele acredita que apenas três conseguirão autorização para funcionar: shoppings, lojas de rua e salões de beleza. “O que realmente é mais sofrível são os restaurantes, mas não tem como reabrir ainda, principalmente os pequenos. Nossa impressão, nesse primeiro momento, é de que eles ficarão fechados”, afirmou Francisco ao Correio.
O documento reúne observações com propostas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), da Federação das Indústrias do DF (Fibra), da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF), além da Federação das Associações Comerciais e Industriais do DF (Faci-DF). As sugestões ainda serão avaliadas pelo governador Ibaneis Rocha.
Funcionamento
Em coletiva de imprensa do Ministério da Saúde, na tarde de quarta-feira (22/4), Ibaneis declarou que os índices de contaminação pelo novo coronavírus no DF estão “dentro do controle e da previsão desde o início da pandemia”. A afirmação tem servido de base para o afrouxamento das medidas de restrição adotadas desde 14 de março.
Em 19 de março, o governo distrital decidiu suspender a abertura do comércio. Entretanto, uma semana depois, liberou o funcionamento de lotéricas, correspondentes bancários e lojas de conveniência. Desde então, outros setores conseguiram autorização para reabrir as portas, como bancos, lojas de móveis e eletroeletrônicos e óticas.
Na quarta-feira (22/4), o governador do DF decidiu mais uma vez flexibilizar as medidas de restrição e liberou o funcionamento de escritórios de advocacia, contabilidade, engenharia, arquitetura.
Em nota, o Governo do Distrito Federal (GDF) informou ainda que não definiu quais segmentos terão permissão para voltar a funcionar. A eventual retomada da atividade econômica será “fundamentada em avaliações de especialistas, critérios científicos e dados técnicos”, segundo o Executivo local.
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