Cidades

Grupo suspeito de facilitar roubos a bancos em todo Brasil é preso no DF

Integrantes da associação criminosa trabalhavam como terceirizados nas instituições financeiras. Cinco mandados de prisão foram cumpridos na manhã desta segunda-feira (4/5)

Correio Braziliense
postado em 04/05/2020 08:50
O grupo é suspeito de facilitar o ataque a cofres de bancos, desativando os sistemas de alarme ou retardando o tratamento do sinistro e o acionamento da políciaA Polícia Civil cumpriu cinco mandados de prisão contra funcionários terceirizados de uma instituição financeira na madrugada desta segunda-feira (4/5). O grupo é suspeito de facilitar ataques a cofres de bancos, desativando os sistemas de alarme ou retardando o tratamento do sinistro e o acionamento da polícia. 

Por meio da Operação Sentinela, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis na Asa Sul, Asa Norte, Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Sobradinho. Segundo investigações, a organização criminosa agia há dois anos. 

Todos os presos eram operadores terceirizados dos sistemas da instituição e trabalhavam no mesmo turno de plantão, na sede do banco, em Brasília. Os alvos da operação foram presos na instituição bancária, no início desta manhã, no fim do turno. Nenhum deles têm antecedente criminal.

De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), as investigações começaram em janeiro, após o ataque a uma empresa localizada no Jardim Botânico. Os acusados renderam o vigilante com armas de fogo e levaram R$ 121 mil do cofre. Os integrantes do grupo são de Joinville (PR) e já cometeram crimes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. 
  
Pelo Brasil
 
Há alguns anos, os envolvidos mudaram-se para o Entorno do DF. Parte do grupo foi presa em 2013 pela Polícia Civil do Mato Grosso so Sul. À época, a organização criminosa ficou conhecida como Quadrilha Guarda Sol, em razão da atuação com guarda-sóis, que burlam os sensores de presença.
 
Em 29 de novembro de 2019, em Teixeira de Freitas (BA), foi furtada a quantia aproximada de R$ 1 milhão. Três dias depois, parte do grupo foi presa no Aeroporto de Porto Seguro (BA), com R$ 760 mil em várias malas. O segundo apoio ocorreu no ataque à agência da Zona Industrial Tupy, em Joinville (SC), em 14 de abril deste ano. Na ocasião, três criminosas foram presos e o outro morreu em confronto com a polícia.

Saiba Mais

A última participação do grupo ocorreu no ataque a uma agência bancária de Anápolis (GO), em 24 de abril, quando foi furtada a quantia aproximada de R$ 924 mil. Todos foram presos preventivamente em razão do cumprimento de mandado judicial.

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