Cidades

MP pede que Polícia Civil apure agressões a jornalistas e enfermeiros

As agressões ocorreram durante ato pacífico de enfermeiros em homenagem a profissionais vítimas de Covid-19 e, dias depois, em manifestação pró-ditadura em frente ao Planalto, onde jornalistas estavam trabalhando

Correio Braziliense
postado em 05/05/2020 13:37
Enfermeiros faziam ato pacífico no Dia do Trabalhador quando foram agredidosO Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) requisitou à Polícia Civil do DF (PCDF) que apure agressões sofridas por enfermeiros e jornalistas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e manifestantes pró-ditadura, respectivamente. Os resultados das investigações devem ser remetidos em 30 dias ao órgão para as providências cabíveis. O documento foi assinado pelo Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap).

O fotógrafo Dida Sampaio, do jornal Estado de S. Paulo, foiem frente à rampa do Palácio do Planalto, no último domingo (3/5). O motorista do jornal, Marcos Pereira, integrante da equipe de reportagem, também foi agredido fisicamente. Outros repórteres do jornal e de outros veículos de imprensa ainda relataram ameaças e agressões verbais.
 
Na sexta-feira (1º/5), profissionais de enfermagem também foram ofendidos enquanto promoviam manifestação pacífica na Praça dos Três Poderes, em homenagem aos colegas de profissão que morreram por Covid-19. Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (4/5), o procurador-geral da República, Augusto Aras, também enviou ofício à Procuradoria de Justiça do DF, em que solicita a apuração dos fatos.
 
Fotógrafo e motorista foram agredidos quando cobriam manifestação no domingo 

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