Correio Braziliense
postado em 07/05/2020 04:07
Alfabetização virtual
A professora do ensino fundamental Andrea Rodrigues, da Escola Classe Granja do Torto, trouxe a sala de aula para a casa dela. Por meio de vídeos, ela faz uma revisão das letras do alfabeto de forma virtual. Os objetos encontrados pela casa também auxiliam nas aulas. “Em uma semana ensinei a letra L. Peguei laranja, limão e outros objetos para exemplificar. No começo foi um grande desafio, mas agora já estou buscando outras ferramentas para ter mais contato com os alunos”, conta.
Web recital de clarineta
O professor de clarineta Hugo Macêdo, da Escola de Música de Brasília, convidou os alunos para participarem de aulas on-line com interatividade imediata. Juntos, eles conseguiram fazer o 1º Web Recital. “Lecionar on-line foi entrar num campo desconhecido mas, com o tempo, me adaptei e descobri ferramentas riquíssimas que têm me apoiado nesse trabalho, tão boas que pretendo continuar usando-as quando este confinamento acabar”, declara o docente.
Roda de música on-line
A professora da educação infantil da Escola Classe Granja do Torto Marjorie Martins procurou encurtar a distância dos alunos por meio de vídeos e manter a rotina das rodas de música durante a semana. “Eu faço vídeos cantando as músicas que eles já conhecem. No começo foi difícil, porque não tenho o hábito de gravar nada. Mas não queria deixar as crianças sem esse contato visual, então aceitei o desafio”, relata.
Múltiplas aprendizagens
O Centro Educacional do Lago Sul criou uma plataforma para os alunos chamada Mantendo o Ritmo. Nela, os alunos podem acessar materiais pedagógicos, videoaulas, roteiros de estudo, dicas de organização e estudos individuais, além de outras oportunidades de cursos e recursos. São cerca de 60 salas de aula, de quase todas as disciplinas, e diversos projetos da parte flexível. O professor de matemática Mateus Henrique Becker criou também grupos de WhatsApp para divulgar aos estudantes informações não curriculares. Há ainda um grupo de conversação em inglês, pois a escola pública tem metodologia bilíngue.
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