Decisão da Justiça não considerou laudos técnicos, diz Rafael Prudente

O deputado distrital esteve em reunião com o GDF e o poder Judiciário para discutir a reabertura do comércio. Segundo ele, agora que os estudos foram apresentados, os três poderes trabalharão juntos na retomada destas atividades não essenciais

Correio Braziliense

postado em 07/05/2020 16:54

O governador Ibaneis Rocha (MDB), a juíza da 3ª Vara Federal Cível Kátia Balbino, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Rafael Prudente (MDB), e representantes de entidades sindicais, além de outras autoridades, estão reunidos desde a manhã desta quinta-feira (7/05) para discutir os critérios de reabertura do comércio.

Um novo decreto publicado nesta quinta (7/5) definiu o adiamento da ação para 18/05. De acordo com o distrital Rafael Prudente, a reunião está servindo para apresentar ao poder judiciário todos os levantamentos e estudos feitos pelo governo para definir a data de reabertura, que estava prevista para o dia 11/05, mas foi suspensa pela Justiça Federal. 

“Nós participamos da formação do último decreto que previa a abertura agora no 11, e observamos uma série de limitadores e punições para que isso fosse estabelecido. O Ministério Público e o  judiciário não tinham esses dados e simplesmente decidiram, contrariando tudo aquilo que a gente vinha discutindo com o Executivo, barrar essa reabertura. Então, foi um motivo para essa inclusão. O judiciário precisa compreender o porque definimos aquilo. Está servindo para que os três poderes possam caminhar juntos”, avaliou.

Segundo Prudente, a partir desta reunião o governo espera que não surjam mais surpresas do poder judiciário, e que o comércio possa ser reaberto no próximo dia 18, considerando todas as ressalvas e medidas de proteção.

Ainda de acordo com o parlamentar, o GDF tem capacidade na Saúde para acolher a população em casos de coronavírus, mas é importante também resolver o problema da classe trabalhadora do comércio. 

“O comércio precisa ser reaberto. Nós temos  pessoas paradas sem nenhum tipo de receita e o governo está preparado para caso precise da Saúde com a curva que temos”, pontuou.