Cidades

Um total de 25 funcionários da UPA de Samambaia estão com coronavírus

Ao todo, foram registrados 27 casos. Dois já se recuperaram e voltaram ao trabalho

Correio Braziliense
postado em 13/05/2020 11:09
Devido ao baixo índice de isolamento, houve aumento de casos na cidade e consequente aumento na procura das UPAsSegundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia registrou 27 casos de funcionários infectados pelo coronavírus. Os resultados são de testes realizados nos últimos 35 dias.

Ainda, o Iges-DF afirma que os casos são em decorrência do aumento de números dos casos confirmados na cidade de Samambaia, onde, segundo o instituto, o índice de isolamento da população é inferior ao mínimo previsto para que se evite a transmissão do coronavírus. 

Saiba Mais

Entre os profissionais infectados estão enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos. “Atualmente, 25 estão afastados em acompanhamento domiciliar e dois já cumpriram quarentena e puderam voltar às suas atividades”, informa o Iges-DF. 

Para atender as necessidades sobre o déficit no quadro de funcionários, devido aos afastamentos, foram convocadas equipes temporárias treinadas e ativas em outras unidades de atendimento.  

Medidas

O Iges-DF ressalta que a unidade já vinha adotando algumas medidas para evitar que outros 200 colaboradores da UPA sejam contaminados. Dentre elas, a testagem de toda a equipe de colaboradores com ou sem sintomas; e afastamento imediato dos profissionais que testaram positivo, além de testagem de seus familiares. Além disso, a UPA passa diariamente por descontaminação total em todos os seus ambientes.

O reforço no treinamento para uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), e conscientização a extrema necessidade do uso dos mesmos, além de orientação para paramentação e desparamentação também têm sido feitos pela gestão.

O Iges-DF destaca que não há reaproveitamento de qualquer item de EPI descartável. “A equipe que cuida dos pacientes com suspeitas da covid-19 utiliza capotes ou macacões laminados, que possuem período de uso prolongado e recebem borrifação de produto que os descontamina a cada necessidade de intervenção junto ao paciente, dentro dos espaços destinados ao isolamento de casos suspeitos”,afirma.
 
* Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader 




 



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