Cidades

Comércio: Sindvarejista estima que prejuízos ultrapassam os R$ 400 milhões

De acordo com o sindicato, os 60 dias de setor produtivo não essencial fechado gerou cerca de 45 mil desempregados no DF

Correio Braziliense
postado em 17/05/2020 23:41

De acordo com o sindicato, os 60 dias de setor produtivo não essencial fechado gerou cerca de 45 mil desempregados no DF O Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista) estima que os prejuízos do setor produtivo não essencial, inoperante há cerca de 60 dias, ultrapassem a marca dos R$ 400 milhões. De acordo com o empresário e vice-presidente da instituição sindical,Sebastião Abritta, 45 mil pessoas perderam o emprego. A expectatiuva é de que até junho, todo o comércio volta a abrir as portas.

 

"Nós não podemos errar nessa reabertura gradual do comércio. O importante é que até o final de junho toda a cadeia produtiva do Distrito Federal estará em pleno funcionamento. Agora, o dia 12 de junho, é uma das melhores datas para o comércio do DF", relembrou fazendo referência ao dia dos Namorados.

 

Segundo Sebastião, o setor está preparado para a reabertura de parte das atividades nessa segunda-feira (18/05), respeitando as regras de reabertura. 

  
O sindicato destaque que pelo menos 350 lojas de entrequadras e de shoppings do DF não reabrirão após a pandemia devido a dívidas contraídas durante a crise. " os proprietários não terão como pagar os aluguéis atrasados, impostos, folha salarial dos empregados e reposição de estoques. É uma situação dramática", avaliou. Para ele, o comércio deve levar ao menos cinco anos para se recuperar dos prejuízos
 
Reabertura do comércio 
 
Lojas de rua que vendem calçados, roupas, extintores e aquelas que prestam serviços de corte e costura estão autorizadas a reabrirem no Distrito Federal. A liberação está prevista em decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e publicado  em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) de sábado (16/05). Esses estabelecimentos estavam fechados desde 19 de março, como medida de prevenção de contágios pelo coronavírus. Agora, poderão funcionar com horário reduzido, entre as 11h e as19h.

Aos comércios que ainda não receberam a liberação do governo para reabrir, a norma delimita que ficam permitidas operações de entrega em domicílio, pronta entrega em veículos e retirada do produto no local, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público. É vedada, portanto, a disponibilização de mesas e cadeiras aos consumidores.
 

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