Cidades

GDF inspeciona mais de 34 mil casas e 72 mil depósitos no combate à dengue

As ações ocorreram por meio do programa Sanear Dengue, que combate os focos do mosquito Aedes aegypti

Por meio do programa Sanear Dengue, que combate os focos do Aedes aegypti, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) inspecionou 34.384 imóveis e 72.249 depósitos entre janeiro e maio deste ano. Em tempos de coronavírus, a Secretaria de Saúde alerta que a população também precisa se preocupar com as doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
 
Além de identificar os possíveis focos do mosquito, os agentes da Dival orientam os moradores a como prevenir a proliferação, recolhem os entulhos, verificam focos e colocam armadilhas para os mosquitos. As visitas são realizadas com autorização para entrar nas áreas externas e os profissionais envolvidos também passam o carro “fumacê”. O programa realizou o tratamento de 4.480 imóveis e 8.501 depósitos.
 
O diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues, ressalta a importância da colaboração da população, “Mesmo em tempos de pandemia, a população precisa tirar dez minutos do seu tempo para receber a equipe e prevenir focos. Já temos comprovações que a maior incidência dos criadouros do mosquito ocorre nas residências em lugares como caixas d’água, pneus e jardins”, destaca.
 
O programa já realizou ações em Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Gama Paranoá, Samambaia, Recanto das Emas, Brazlândia, Guará e Sobradinho. Dessas, Sobradinho, Guará e Gama. São as regiões administrativas que receberam maior número de inspeções, respectivamente. 
 
Em 2020, até a Semana Epidemiológica 18, que abrange até 2 de maio, foram notificados 27.249 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. Óbitos decorrentes da doença somam 16. A dengue é uma doença endêmica que ocorre em áreas tropicais, cujos sintomas são febre alta, dores de cabeça, náusea, vômito, dores musculares e, nos casos mais graves, hemorragias que podem levar à morte. 
 
*Com informações da Secretaria de Saúde