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Gasolina no DF varia de R$ 3,59 a R$ 3,99; confira

Sindicombustíveis diz que haverá reajuste, mas o índice ainda não foi repassado às bombas. Este é o terceiro aumento no mês de maio

Após queda no preço da gasolina nos postos de combustíveis no Distrito Federal, por causa da pandemia do coronavírus, os consumidores podem se preparar para encontrar a combustível mais caro. A partir desta quinta-feira (21/5), o preço da gasolina nos postos vai aumentar em 12%. Este é o terceiro aumento em maio, seguindo a recuperação do preço do petróleo no mercado internacional, que influencia os reajustes da companhia. O valor do reajuste chega a 36%. 

Ao todo, a Petrobras já baixou o preço da gasolina sete vezes seguidas. As quedas ocorreram devido à redução do preço do barril do petróleo desde o início da pandemia. que passou de US$60 para US$17 no dia 10 de maio.  

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De acordo com o presidente do  Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis), Paulo Tavares, os revendedores ainda não repassaram esse aumento para as bombas. No entanto, ele afirma que é impossível trabalhar com o preço atual. De acordo com Tavares, atualmente, o preço do combustível está igual ao preço de revenda. 

“Não é possível dizer como será o repasse aos consumidores. Não posso dizer quando, mas o reajuste pode ser de 10%, 15%, 20% até 30% a depender de cada revendedor. Se imaginarmos que o reajuste será de 30%, o preço pode subir até 80 centavos. Caso seja de 10%, o aumento pode ser de 30 centavos”, explica. 

O presidente da entidade ressalta que o mercado se acomoda e se ajusta automaticamente com o retorno das atividades. “Os valores da Petrobras estão voltando quase aos preços que estavam antes da pandemia. É muito provável que a revenda reajuste os preços  ao que estava antes da crise. Irá depender da quantidade de estoque que cada um tem e das condições de resistir a esses aumentos.” 
 
Além disso, houve um  acordo entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países produtores de petróleo que cortou da produção em 10 milhões de barris de petróleo por dia. Diante da retomada econômica da Europa e o fim do isolamento social, o resultado é o crescimento diário no preço do combustível. Portanto, o aumento do dólar, a diminuição da produção barris nas refinarias e o aumento do consumo fazem com que os preços subam cada vez mais.

O Correio procurou alguns postos e percebeu uma diferença de 40 centavos entre eles. O maior valor foi de R$3,99. O menor preço foi de R$ 3,59, no posto Nenen’s em Taguatinga Centro, nos postos Shell da 302 Sul e do SIA e do SIG. Veja:
 
R$ 3,69 - Posto Ipiranga, primeira avenida norte de Samambaia 
R$ 3,76 - Auto Posto Rocha, em Samambaia 
R$ 3,59 - Posto Nenen’s, em Taguatinga Centro  
R$ 3,59 - Posto Shell Auto Volume, Alameda dos Eucaliptos em Águas Claras
R$ 3,59 - Posto Shell da 302 Sul 
R$ 3,59 (débito) R$ 3,75 (crédito): Posto Rota, na 406 Sul 
R$ 3,59 - Posto 214 Sul 
R$ 3,59 - Posto Jarjour SHCS  210
R$ 3,59 - Posto Jarjour, na Asa Norte
R$ 3,59 (débito) e R$ 3,99 (crédito) - Posto Shell, do SIA
R$ 3,59 (débito) e R$ 3,78 (crédito) - Posto Ipiranga, SIA trecho 3 
R$ 3,59 -  Posto Shell, do SIG