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Gasolina no DF varia de R$ 3,59 a R$ 3,99; confira

Sindicombustíveis diz que haverá reajuste, mas o índice ainda não foi repassado às bombas. Este é o terceiro aumento no mês de maio

Correio Braziliense
postado em 21/05/2020 11:26
Com a retomada da economia europeia, tendência é os preços subiremApós queda no preço da gasolina nos postos de combustíveis no Distrito Federal, por causa da pandemia do coronavírus, os consumidores podem se preparar para encontrar a combustível mais caro. A partir desta quinta-feira (21/5), o preço da gasolina nos postos vai aumentar em 12%. Este é o terceiro aumento em maio, seguindo a recuperação do preço do petróleo no mercado internacional, que influencia os reajustes da companhia. O valor do reajuste chega a 36%. 

Ao todo, a Petrobras já baixou o preço da gasolina sete vezes seguidas. As quedas ocorreram devido à redução do preço do barril do petróleo desde o início da pandemia. que passou de US$60 para US$17 no dia 10 de maio.  

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De acordo com o presidente do  Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis), Paulo Tavares, os revendedores ainda não repassaram esse aumento para as bombas. No entanto, ele afirma que é impossível trabalhar com o preço atual. De acordo com Tavares, atualmente, o preço do combustível está igual ao preço de revenda. 

“Não é possível dizer como será o repasse aos consumidores. Não posso dizer quando, mas o reajuste pode ser de 10%, 15%, 20% até 30% a depender de cada revendedor. Se imaginarmos que o reajuste será de 30%, o preço pode subir até 80 centavos. Caso seja de 10%, o aumento pode ser de 30 centavos”, explica. 

O presidente da entidade ressalta que o mercado se acomoda e se ajusta automaticamente com o retorno das atividades. “Os valores da Petrobras estão voltando quase aos preços que estavam antes da pandemia. É muito provável que a revenda reajuste os preços  ao que estava antes da crise. Irá depender da quantidade de estoque que cada um tem e das condições de resistir a esses aumentos.” 
 
Além disso, houve um  acordo entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países produtores de petróleo que cortou da produção em 10 milhões de barris de petróleo por dia. Diante da retomada econômica da Europa e o fim do isolamento social, o resultado é o crescimento diário no preço do combustível. Portanto, o aumento do dólar, a diminuição da produção barris nas refinarias e o aumento do consumo fazem com que os preços subam cada vez mais.

O Correio procurou alguns postos e percebeu uma diferença de 40 centavos entre eles. O maior valor foi de R$3,99. O menor preço foi de R$ 3,59, no posto Nenen’s em Taguatinga Centro, nos postos Shell da 302 Sul e do SIA e do SIG. Veja:
 
R$ 3,69 - Posto Ipiranga, primeira avenida norte de Samambaia 
R$ 3,76 - Auto Posto Rocha, em Samambaia 
R$ 3,59 - Posto Nenen’s, em Taguatinga Centro  
R$ 3,59 - Posto Shell Auto Volume, Alameda dos Eucaliptos em Águas Claras
R$ 3,59 - Posto Shell da 302 Sul 
R$ 3,59 (débito) R$ 3,75 (crédito): Posto Rota, na 406 Sul 
R$ 3,59 - Posto 214 Sul 
R$ 3,59 - Posto Jarjour SHCS  210
R$ 3,59 - Posto Jarjour, na Asa Norte
R$ 3,59 (débito) e R$ 3,99 (crédito) - Posto Shell, do SIA
R$ 3,59 (débito) e R$ 3,78 (crédito) - Posto Ipiranga, SIA trecho 3 
R$ 3,59 -  Posto Shell, do SIG

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