Correio Braziliense
postado em 22/05/2020 04:06
A determinação de afastamento do serviço feita pela Semob também vale aos empregados do metrô que operam em áreas de risco. De acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), a empresa adotou medidas como teletrabalho, além de afastar funcionários da operação em grupo de risco.
Questionado sobre as medidas adotadas para evitar possíveis infecções nas dependências da empresa, o Metrô-DF informou, em nota oficial, que, desde 6 de abril, estações e vagões passam por desinfecção semanal com quaternário de amônio, produto que forma uma película resistente ao vírus. Além disso, “há limpeza profunda diária dos trens e das estações durante a madrugada e reforço na higienização dos trens durante as paradas nos terminais, o que ocorre a cada 45 minutos. A cada 30 minutos, é feita a limpeza nos bloqueios, nas bilheterias e nos corrimãos das estações, com peróxido de hidrogênio. Houve, também, distribuição de máscara para todos os empregados da operação e outros equipamentos de proteção”, diz o texto.
Para o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF), o desafio é a fiscalização do uso da máscara. “É algo muito preocupante pelo quantitativo (de servidores) que temos hoje. Não daria para arcar com uma grande demanda de usuários que resolvesse não obedecer”, afirmou a entidade, em nota.
Também houve diminuição na circulação de usuários nas estações e nos trens. De acordo o Metrô-DF, um total de 179.165 passageiros passaram pelos terminais em 11 de março, dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) fez a declaração de pandemia global. Nessa quarta-feira, o número de usuários que utilizaram o transporte foi de 46.072. Uma redução de 74,6%. Ao Correio, o Metrô-DF afirmou que opera com 100% de sua capacidade. Até o momento, há quatro casos confirmados de servidores infectados pelo coronavírus. Dois estão recuperados e dois, afastados.
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