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Correio Braziliense
postado em 27/05/2020 04:06
Na visão das entidades representativas das corporações, a assinatura da medida provisória é uma vitória e recompensa o trabalho efetuado na capital federal. A defasagem salarial é um dos argumentos para defender a importância e a necessidade do reajuste mesmo em um momento de crise. 

“É uma justa recompensa. Isso só vem para aumentar o ânimo dos policiais militares e bombeiros que estão na rua no combate à pandemia, distribuindo máscaras, cestas, colocando em risco a própria vida e a família. Só vem ratificar também o respeito pela PMDF”, diz o tenente-coronel Jorge Eduardo Naime, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (Asof-PMDF). “Na realidade, é uma recomposição por termos sido o estado mais prejudicado com a previdência dos militares”, acrescenta.

O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal (Sindepo-DF), Rafael Sampaio, destaca que o reajuste é resultado de uma luta que vem de muito tempo. “Aguardamos algum sinal em relação salarial há anos. Estamos sem nenhuma recomposição desde 2013. Apesar de o valor não ser o que esperávamos, diante do cenário atual, consideramos que é uma grande vitória.”

A articulação inicial era de que o reajuste para a Polícia Civil fosse de 37%. O percentual garantiria paridade com os salários da Polícia Federal — as duas instituições eram unificadas e depois foram desmembradas. Rodrigo Franco, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), também avalia que o aumento é um vitória, mas destaca que a paridade não será deixada de lado. “Essa medida recompõe parcialmente as perdas salariais dos policiais civis. Nos últimos dez anos, a inflação corroeu o salário da categoria em mais de 60%.”
 
 

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