Cidades

Mortalidade materna diminui em 16,5% no Distrito Federal

A redução é um desafio que envolve setores públicos e privados com estratégias de políticas públicas para a área

Correio Braziliense
postado em 01/06/2020 17:02
Diminuir a mortalidade materna é um desafio que envolve setores públicos e privadosO Distrito Federal reduziu em 16,5% a quantidade de óbitos maternos em um ano. Em 2018, ocorreram 10,3 mil mortes por 100 mil.  No ano último ano, esse número caiu para 8,6 mil  para 100 mil nascidos. Esses indicadores, computados como Razão de Mortalidade Materna (RMM), sinalizam a qualidade de atenção à saúde das mulheres: quanto mais baixo o número, melhor o nível de atenção dada.

Óbito materno acontece quando uma mulher morre durante a gestação, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação de causa relacionada à gravidez, e não incluí agentes acidentais ou incidentais. No DF, as causas que mais atingem esse público são hemorragia, sepse e hipertensão.

Diminuir a mortalidade materna é um desafio que envolve setores públicos e privados. A redução dos índices de morte materna no DF se deve a ações realizadas no âmbito da Rede Cegonha, bem como a oficinas e capacitações e à reorganização dos comitês de óbitos maternos nas regiões de saúde do DF. 

Saiba Mais

A Secretaria de Saúde (SES) dá início às políticas públicas a fim de focar alinhamento das ações nesse campo. São organizados encontros qualificados para discutir os óbitos maternos ocorridos no DF, envolvendo a Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia da SES, juntamente com o Comitê de Óbito Central e os comitês presentes nas sete regiões de saúde.

Acompanhamento em casa

A transformação do atendimento no DF para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a distribuição das equipes ajudaram SES a chegar às populações com maior vulnerabilidade em casa. A partir da ESF, pacientes são mapeadas em todo território e os agentes comunitários de saúde realizam o cadastro e as visitam. Essa busca permite o acompanhamento das gestantes e independe de ela se dirigirem a uma unidade de parto.

Além disso, a vinculação da gestante à unidade de parto evita que essa mãe recorra a outras unidades de saúde para atendimento – o que acarretaria numa espera sem regulação e sobrecarga a outros serviços.

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