Cidades

Como anda meu ônibus: MP pede avaliação de usuário sobre combate à covid-19

População poderá avaliar como está o cumprimento das medidas de prevenção ao novo coronavírus dentro dos coletivos em projeto do MPDFT

Correio Braziliense
postado em 01/06/2020 19:58
População poderá avaliar se as medidas de prevenção a covid-19 estão sendo seguidas nos coletivosO projeto “Como anda meu ônibus?”, promovido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), também fará o controle das medidas de segurança sanitária durante a pandemia do novo coronavírus. A população que utiliza o transporte público poderá responder o questionário sobre o cumprimento das determinações de prevenção à doença. 

Segundo o MPDFT, o objetivo é usar a experiência de auditoria cívica do projeto para fiscalizar o uso de máscaras, além de vistoriar a higienização e a lotação dos veículos. A partir das respostas coletadas, será possível atuar, se for necessário, para que as medidas de proteção à saúde de passageiros e trabalhadores sejam seguidas. 

Para a promotora de Justiça Lenna Daher, uma das coordenadoras do projeto, o momento deve ser de atenção. “A reabertura de grande parte dos estabelecimentos comerciais tem impacto direto na lotação do transporte público. Nosso objetivo é avaliar se esse retorno às atividades está sendo feito de forma segura para todos”, afirmou.

A pesquisa está aberta a participantes do Distrito Federal e do Entorno e os usuários do transporte público podem acessá-la por meio desse link

Para motoristas e cobradores, o questionário é específico para a categoria e pode ser respondido por esse link.

Como anda meu ônibus

A iniciativa é uma parceria entre a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) e do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), que tem como objetivo fomentar o controle social de política pública no transporte rodoviário do Distrito Federal. As respostas dos questionários dão origem a relatórios de avaliação, que são divulgados e enviados ao governo para embasar a tomada de decisões.

Entre as críticas mais apresentadas ao MPDFT, estão reclamações sobre a estrutura e a qualidade do serviço prestado. A maior parte dos passageiros relatam desconforto devido à superlotação, insuficiência ou inexistência de abrigos nos pontos de ônibus e esperas prolongadas. Outro ponto negativo apontado é o preço da passagem.

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