Cidades

Nova delegacia da mulher começa a funcionar em Ceilândia

Especializada fica localizada junto à 15ª DP, sob o comando da delegada-chefe Adriana Romana

Correio Braziliense
postado em 08/06/2020 08:18
Em 2019, o DF foi a segunda unidade da federação a registrar o maio número de denúncias de violência contra a mulher A partir desta segunda-feira (8/6), o Distrito Federal ganha um reforço no combate à violência contra a mulher. Começou a funcionar a nova Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, (DEAM II) em Ceilândia.
 
A especializada funciona no mesmo espaço da 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia Centro, e é vinculada ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). Em abril deste ano, o GDF oficializou a criação.
 
Quem assume o posto de delegada-chefe é Adriana Romana, que já comandou também a 38ª DP (Vicente Pires). Com experiência em casos de violência contra a mulher, ela acompanhou casos que marcaram a cidade.
 
No ano passado, Adriana esteve à frente das investigações do assassinato da vendedora Noélia Rodrigues de Oliveira, 38 anos, morta pelo vizinho Almir Evaristo Ribeiro. O homem está preso, aguardando julgamento.
 
A DEAM II funcionará também como central de flagrantes. Até então, o Distrito Federal tinha apenas uma especializada no atendimento a mulheres, localizada na Asa Norte.
 
Para a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), a nova unidade representa uma conquista. "Sair da zona central de Brasília, e levar esse atendimento para as zonas periféricas, áreas em que realmente acontecem mais casos, torna o acesso das mulheres mais fácil, e isso é de grande importância, ainda mais neste momento, quando, infelizmente, os casos de violência estão aumentando muito."
 
Presidente da Comissão Externa de Combate à Violência Contra a Mulher, a parlamentar destaca projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, como o PL 1291, que reforça que as medidas de proteção das vítimas sejam permanentes. "O atendimento presencial deve ser garantido, mesmo durante a pandemia." 

Violência

Em 2019, o DF foi a segunda unidade da federação a registrar o maior número de denúncias de violência contra a mulher, segundo dados do Balanço da Central de Atendimento à Mulher, do Ministério da Mulher, Família, e dos Direitos Humanos (MMFDH). 

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