Cidades

Medo de contágio

Correio Braziliense
postado em 11/06/2020 04:17
Com o avanço da doença, muitos vivem com medo do contágio e de transmitir o coronavírus para os familiares. Moradora de Samambaia, a estudante Fernanda Freitas Farias, 17 anos, adotou uma nova rotina para se proteger e evitar que o filho de 9 meses seja contaminado. “A preocupação é muito grande. Fico em casa o máximo que posso e cumpro as orientações de higienização, para que a covid-19 não chegue onde moro”, contou. Segundo ela, a pandemia atrapalhou os estudos. “Terminaria a escola este ano e sairia atrás de um emprego e de um curso de nível superior. Agora, não sabemos quando tudo isso vai acabar e fica difícil até fazer algum plano para o futuro”, lamentou.

Para o motorista de transporte por aplicativo Luiz Camilo Vistoso, 52, a situação no Recanto das Emas deixou os moradores em alerta. “Percebi que a maioria usa máscara e muitos evitam sair de casa. Por exemplo, hoje (ontem), rodei com o meu carro das 14h às 18h e não consegui nenhuma corrida”, lamentou. Entre a família, Luiz Camilo afirmou que, além dele, a mulher e os três filhos seguem à risca as medidas de higienização.

Luiz também é membro da Associação de Líderes Comunitários da região administrativa e informou que o comércio da região sofreu com a pandemia, mas que o movimento volta aos poucos. “Muitos que saíam para fazer compras em outras cidades passaram a comprar dentro do Recanto das Emas, para evitar o deslocamento”, comentou.

Medidas
A Secretaria de Saúde ainda informou que “não comenta nenhum tipo de análise sobre a situação epidemiológica feita por outros órgãos devido a possíveis diferenças de metodologias utilizadas”. Segundo o órgão, as projeções do DF são feitas a partir de estudos internacionais. Além disso, informou que a capital tem a menor taxa de letalidade do país e que há insumos, como equipamento de proteção individual (EPI) e respiradores, suficientes.

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