Cidades

Presos traficantes que realizavam delivery de drogas

Os suspeitos atuavam entre Taguatinga e Sobradinho 2. Eles combinavam a venda e faziam a entrega para os usuários, que podiam pagar em dinheiro ou no cartão

Correio Braziliense
postado em 12/06/2020 13:39
A polícia apreendeu drogas, dinheiro, celulares, máquinas de cartão e um carroDois traficantes que mantinham um esquema de venda de drogas delivery acabaram presos na noite de quinta-feira (11/6), ao realizarem uma entrega de entorpecentes em Sobradinho 2. Os suspeitos residiam em Taguatinga, mas realizavam a comercialização pelas regiões administrativas. Eles eram monitorados por agentes da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2).

Segundo o delegado-chefe Laércio de Carvalho a dupla já tinha sido identificada por investigadores da Secção de Repressão às Drogas, pela reincidência no crime de tráfico. “Passamos a monitorá-los e confirmamos que eles faziam o delivery de drogas entre as regiões de Taguatinga e Sobradinho 2. Conseguimos acompanhar os suspeitos por conta do modo de comercialização dos entorpecentes, que incluía o pagamento nos cartões de débito e crédito”, explica.

Quando os suspeitos negociaram uma entrega em Sobradinho 2, os policiais decidiram realizar a abordagem. A dupla estava com 100 g de cocaína e 200 g de maconha. As drogas são avaliadas em aproximadamente R$ 2 mil. Ainda houve a apreensão de R$ 160, três celulares, duas máquinas de cartão, uma balança de precisão e um GM Vectra, utilizado para a entrega dos entorpecentes.

“Tratam-se de conhecidos da polícia que, inclusive, colecionam diversas passagens. Entre os delitos estão o porte ilegal de arma de fogo, roubos e receptação de produtos de origem criminosa”, acrescenta o delegado Laércio de Carvalho.

Após os acusados serem autuados por tráfico de drogas, eles foram transferidos para o Departamento de Controle e Custódia de Presos (DCCP), no Complexo da Polícia Civil, no Parque da Cidade. Como se trata de um delito inafiançável, a dupla passará por audiência de custódia. A Justiça decidirá se os suspeitos responderão presos na Papuda em ou liberdade provisória.


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