Cidades

Fecomércio não cumpre acordo

Correio Braziliense
postado em 16/06/2020 04:06
A relação entre o GDF e a Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) está abalada. A parceria que, no começo da pandemia do novo coronavírus estava forte, foi estremecida pela avaliação de integrantes do Palácio do Buriti de que a entidade afirmou que ajudaria muito, mas pouco saiu do papel.

Uma das questões levantadas é o hospital de campanha que seria montado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) com 400 leitos, que ajudaria a enfrentar a crise do novo coronavírus. Um acordo foi assinado, mas o Sesc e a Fecomércio voltaram atrás e deixaram o planejamento do GDF com problemas de estrutura. Com o mal-estar, o governo passou a fazer negociações diretas com os setores produtivos em busca de soluções. O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, nega atrito entre a entidade e o GDF. “Não há problema nenhum, de forma alguma”, disse ao Correio. Sobre a construção do hospital de campanha, afirmou que foi feito um protocolo de intenções apenas. A gente disse ao governador que não poderia fazer, porque estava fora das nossas atividades fins”, destacou.


Memória

Expectativa frustrada

Com a presença do então ministro da Saúde, Nelson Teich, o governador Ibaneis Rocha e o presidente da Fecomércio, Francisco Maia, fecharam um acordo, em 15 de maio, para dar início à instalação de um hospital de campanha que seria gerenciado pelo Departamento Nacional do Sesc.

O hospital contaria com 400 leitos, sendo 360 de internação clínica e 40, de tratamento semi-intensivo. Haveria ainda postos de enfermagem e de preparo de medicação; farmácias satélites; salas de procedimentos invasivos; de processamento; de equipamentos; depósitos de material de limpeza e utilidades. Além de salas de triagem, recepções para ambulâncias,  áreas de assepsia do corpo clínico, entre outros equipamentos. Faltava definir o local onde a estrutura seria montada.

Ao Correio, o presidente da Fecomércio afirmara que “o Sesc tem esse viés na área da saúde” e que o novo hospital ficaria pronto em 30 dias e seria destinado, especificamente, a comerciários e à população de baixa renda.

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