Correio Braziliense
postado em 17/06/2020 20:10
O Distrito Federal registrou 1.762 novos diagnósticos positivos para a covid-19 nesta quarta-feira (17/6), o maior número já contabilizado em 24 horas. Levantamento da Secretaria de Saúde (SES-DF) indica que 27.140 pessoas foram infectadas pela doença no total. Também houve 15 mortes, totalizando 330 óbitos. O balanço divulgado pela secretaria mostra que outras duas pessoas morreram em uma unidade de saúde da capital, mas assas vítimas eram residentes de Valparaíso de Goiás e de Padre Bernardo (GO), por isso, os óbitos serão contabilizados em Goiás. Contando as mortes de moradores de outras unidades da Federação, 365 óbitos ocorreram no DF desde o início da pandemia.
Quanto aos pacientes que moravam no DF, três eram de Taguatinga. Ceilândia, Samambaia e Planaltina contabilizaram dois casos cada. Os demais eram do Gama (1), do Guará (1), do Paranoá (1), do Recanto das Emas (1), de Santa Maria (1) e de Sobradinho (1).
O perfil dos pacientes mostra que 11 eram homens e seis, mulheres. Do total de casos, apenas cinco não tinham comorbidades. Parte dos pacientes tinham doença cardiovascular (11), distúrbios metabólicos (8), nefropatias (2), pneupatia (2). Duas vítimas eram obesas e uma sofria de imunossupressão.
Contaminações por regiões
Os dados disponibilizados pela Saúde apontam que Ceilândia continua como a cidade com maior número de diagnósticos, com 3.455 casos. Depois está o Plano Piloto, com 2.036 doentes. Em terceiro lugar está Taguatinga (1.898) e, depois, Samambaia, com 1.709 infectados. Gama aparece em quinto, com 1.339 pessoas doentes. Em sexta posição está o Guará, com 985 registros de covid-19. Nos presídios são 982 casos registrados.
Quanto ao perfil dos doentes, 13.670 são mulheres, o que representa 50,4% dos testes positivos de coronavírus. Homens equivalem a 49,6% dos registros (13.470). A faixa etária com a maior parte dos contaminados é de pessoas entre 30 e 39 anos, com 7,47 mil diagnósticos. Em segundo está o grupo com idades entre 40 e 49 anos (6,1 mil) e, em terceiro, jovens entre 20 e 29 anos (4,96 mil).
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