Correio Braziliense
postado em 24/06/2020 04:07
Matheus da Silva de Paiva,
coordenador do curso de Economia da Universidade Católica de Brasília
A FAVOR
Em muitas ocasiões tem-se utilizado o termo “serviços essenciais” de maneira restritiva. Em nenhuma delas percebe-se que “serviços essenciais” compreendem todas as atividades as quais as pessoas tiram o sustento de si e de suas famílias. Bares e restaurantes são igualmente essenciais para todas as pessoas que deles tiram seu sustento. Após perceber o que são “serviços essenciais” de um ponto de vista abrangente, faz-se pensar em ações para a reabertura deles, em especial, dos bares e restaurantes. Ainda que não haja um consenso sobre a taxa de contaminação da covid-19, bem como de sua letalidade, outros setores já estão funcionando, mesmo que com restrições. Sendo assim, as mesmas regras deveriam ser aplicadas a todos os setores da economia que ainda não tiveram a permissão oficial para a reabertura.
Farid Buitrago,
presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal
CONTRA
Evidências científicas têm demonstrado que o novo coronavírus se espalha, principalmente, de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. A abertura de bares e restaurantes cria um ambiente propício para a disseminação da doença, pois as pessoas estão em local em que, para comer ou beber, têm de retirar a máscara protetora. As conversas costumam acontecer com as pessoas próximas umas das outras, o que facilita a disseminação do vírus. Outro fator é a alta rotatividade nesses locais, o que obriga os administradores a, frequentemente, desinfectar superfícies como mesas e cadeiras. Neste mesmo contexto, o Centro de Controle de Doenças do governo dos EUA informou que bares e restaurantes são considerados locais de alto risco para a transmissão do coronavírus.
CONTRA
Evidências científicas têm demonstrado que o novo coronavírus se espalha, principalmente, de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. A abertura de bares e restaurantes cria um ambiente propício para a disseminação da doença, pois as pessoas estão em local em que, para comer ou beber, têm de retirar a máscara protetora. As conversas costumam acontecer com as pessoas próximas umas das outras, o que facilita a disseminação do vírus. Outro fator é a alta rotatividade nesses locais, o que obriga os administradores a, frequentemente, desinfectar superfícies como mesas e cadeiras. Neste mesmo contexto, o Centro de Controle de Doenças do governo dos EUA informou que bares e restaurantes são considerados locais de alto risco para a transmissão do coronavírus.
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