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grita.df@dabr.com.br (cartas: SIG, Quadra 2, Lote 340 / CEP 70.610-901)

Correio Braziliense
postado em 25/06/2020 04:07
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Gama
Mudança na feira


O servidor público Alex Oliveira, 42 anos, morador do Gama, reclamou que uma tradicional feira da cidade mudou de endereço. “A feira de domingo, que há mais de 30 anos ficava no estacionamento externo da feira azul, foi transferida para o estacionamento em frente ao Ineb, no setor Central. Não sei porque aconteceu essa mudança, mas, o que pude perceber é que o novo local me preocupa pela questão de higiene sanitária e estacionamento para os clientes”, aponta. Ele relata outros problemas. “Não têm banheiros e nem locais para a devida lavagem das mãos, em meio à pandemia que enfrentamos. Essa decisão de mudança trouxe prejuízos, principalmente aos feirantes. Vai demorar para a clientela tomar ciência da nova localização”, aponta.

» A Administração Regional do Gama informou que, por conta da pandemia do novo coronavírus, a tradicional feira foi remanejada para uma área maior e mais arejada, para evitar aglomeração. A administração esclareceu que está seguindo as determinações e as medidas para o enfrentamento da covid-19, e será disponibilizado, nas duas entradas da feira, álcool em gel. Ainda, serão providenciados banheiros químicos para o local. Acrescentaram que o objetivo é atender às necessidades dos feirantes e da comunidade.



Samambaia
Casas derrubadas

O vendedor Márcio Lúcio Gomes, 38 anos, reclamou que órgãos do governo começaram a demolir casas na quadra 619, em Samambaia Norte. “Por que fizeram isso, logo agora? Estamos em plena pandemia, pessoas estão morrendo, não se pode nem ficar na rua direito. Famílias moravam nesses lugares, para onde vão agora?”, questiona. “Gostaria de saber porque estão derrubando as moradias das pessoas. O momento no mundo é complicado; para esses cidadãos que perderam suas casas fica ainda mais difícil”, aponta.

» A Secretaria DF Legal informou que as construções na quadra 619, de Samambaia, estão dentro de parcelamento irregular do solo, em área pública. É um terreno de propriedade da Terracap e uma área de relevância ambiental — a Arie JK, que fica entre as cidades de Samambaia, Taguatinga e Ceilândia. Nessa região, por ser uma unidade de conservação, também não é permitida a construção de qualquer edificação. A equipe de Abordagem Social, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), esclareceu que irá ao local para realizar o cadastro das famílias que ainda permanecem na área pública. Os agentes sociais farão o atendimento socioassistencial para identificar quais benefícios podem ser requisitados por família, como por exemplo, o auxílio emergencial do governo federal, caso sejam beneficiários do Bolsa Família. Salientaram que, ainda, serão ofertadas vagas nas unidades de acolhimento da cidade, caso as pessoas manifestem não ter um local para residir.

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