Cidades

Polícia Civil prende grupo que lucrava com carros roubados no DF e Entorno

Os criminosos instalavam dispositivos de rastreamento nos carros, vendiam e, com uma chave reserva, furtavam o veículo que haviam roubado novamente

Correio Braziliense
postado em 25/06/2020 09:12
Na manhã desta quinta-feira (25/6), foram cumpridos 15 mandados de prisão preventivaA Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (25/6) uma operação de combate a um grupo criminoso que lucrava com carros roubados no Distrito Federal e no Entorno. Foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão em Planaltina, Samambaia, Santa Maria, Novo Gama (GO), Valparaíso (GO), Cidade Ocidental (GO) e Luziânia (GO).

Essa é a segunda fase da Operação Hércules coordenada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRRFV) da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri). Segundo as investigações, a organização criminosa usava uma forma inovadora para lucrar com veículos roubados. 

De acordo com a Polícia Civil, carros de maior valor como Corola, Jetta e caminhonetes eram encaminhados para receptadores específicos em Goiânia (GO). Já os veículos menores como Onix, Argo, Hb20, Palio e outros, eram adulterados e depois anunciados em aplicativos como OLX e Marktplace, onde eram comercializados como veículos financiados.

Antes da venda dos carros, os criminosos instalavam dispositivos de rastreamento e passados alguns dias, seguindo o sinal do GPS, com uma chave reserva, furtavam o veículo que haviam roubado e vendido como financiado.

Na primeira fase da operação, em dezembro de 2019, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e oito mandados de prisão temporária no Gama e Santa Maria. Os alvos eram os autores de roubos de veículos. Eles foram  foram identificados em pelo menos 13 roubos, a maioria nas regiões de Taguatinga e Águas Claras. 

Após a conclusão da primeira etapa da operação, as investigações continuaram com o objetivo de identificar e prender os demais componentes do grupo criminoso. Os presos responderão pelo crime de organização criminosa, e, na medida da culpabilidade de cada um, pelos crimes de roubo, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, falsificação de documento público e estelionato.
 
Em nota, a OLX informou que não teve acesso às "evidências de que esse caso ocorreu na plataforma, mas está à disposição das autoridades para colaborar na apuração dos fatos". "A empresa investe constantemente em tecnologia e na comunicação das melhores práticas de negociação, incluindo a recomendação do levantamento de laudos e vistoria técnica do veículo para verificar itens como número da placa, procedência, documentação do veículo e histórico", finalizou. 



Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags