Representantes de sindicatos e de trabalhadores do Distrito Federal se reúniram na manhã desta quinta-feira (25/6) para realizar ato simbólico, na frente do Palácio do Buriti. A iniciativa teve como objetivo contestar um projeto de lei complementar que fixa em 14% a contribuição previdenciária dos servidores ativos, inativos e pensionistas. A previsão é de que a medida seja votada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, no próximo dia 30.
"Embora o PLC seja consequência da Reforma da Previdência que já aconteceu, os estados e o Distrito Federal tem que recepcionar isso. Então estamos tentando mostrar para o governador Ibaneis que, ao tomar a decisão de implementar aqui (o projeto), isso vai causar uma redução de salário", explicou a diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro/DF) Rosilene Corrêa. A aprovação da medida também afetará diretamente os aposentados e pensionistas. "Isso é o mais grave no PLC que o Buriti encaminhou", opinou Rosilene.
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Entre os representantes presentes estavam os Sindicato dos Professores (Sinpro/DF), Sindicato dos Enfermeiros (SindEnfermeiro/DF), Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas (Sindireta/DF), Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF (Sindsasc/DF), Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran/DF), Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas (SAE/DF) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT/DF).
Pressão
A diretoria colegiada do Sinpro-DF pediu, nesta terça-feira (23/6), que professores e orientadores educacionais enviassem mensagem de texto aos deputados distritais com pedido para que eles pressionem o governador Ibaneis Rocha (MDB) a não alterar as alíquotas previdenciárias. "Professor(a) e orientador(a) educacional, a participação de vocês é de extrema importância para impedir que o governo Ibaneis consiga aprovar, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o PLC 46/2020, que altera as alíquotas previdenciárias de 11% para 14% causando uma redução no salário líquido de cada trabalhador(a) do magistério público entre R$ 120,00 e R$ 300,00, a depender do salário de contribuição", diz o texto do sindicato.
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