Cidades

Cooperativas retomam coleta seletiva gradualmente no DF

Plano de segurança e prevenção de riscos é fundamental para que as cooperativas possam retomar o serviço

Correio Braziliense
postado em 25/06/2020 16:02
Sete das 11 cooperativas vinculadas ao SLU tiveram autorização para a retomadaA autorização para o retorno gradual da coleta seletiva ocorreu em 30 de maio. No entanto, a volta das atividades está condicionada à apresentação de um plano de segurança e prevenção de riscos por cada uma das cooperativas e empresas envolvidas nesse serviço. 
 
Por causa das medidas de enfrentamento ao coronavírus, a cooperativas estavam paradas desde 20 de março. Atualmente,  sete das 11 associações que mantêm contrato de coleta seletiva com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) tiveram autorização concedida para retomada. 
 

Saiba Mais

Estão em operação desde o início desta semana as cooperativas R3 (Santa Maria), Recicle a Vida (Samambaia), CRV (Lago Norte e Varjão) e Coopere (Riacho Fundo I e II). A cooperativa Ecolimpo, atuante em São Sebastião, iniciou o serviço nesta quinta-feira (25/6).  
 
Outras duas também tiveram autorização concedida: a Vencendo Obstáculos, que atende o Cruzeiro Velho e a Grandes Geradores, começa a operação na próxima segunda-feira (29/6). Já a Recicla Mais Brasil, responsável pelo Paranoá e Itapoã, deve retornar a coleta em 6 de julho, após realizar um trabalho de mobilização nas regiões atendidas. 
 
De acordo com o assessor técnico do SLU e coordenador do grupo de avaliação dos planos de segurança, Chico Mendes, são 26 itens exigidos das cooperativas. Entre eles, manter o distanciamento de, no mínimo 1,5 metro, instalação de pia com sabão e água corrente nos galpões, álcool em gel 70% na área administrativa, higienização dos caminhões e afastamento de todos os funcionários classificados como grupo de risco. 
  
Os resíduos coletados também devem permanecer em quarentena por 48 horas. São critérios que, segundo o assessor, serão constantemente fiscalizados. Todas as medidas estão sendo tomadas no sentido de garantir a saúde dos trabalhadores das cooperativas e evitar os riscos de contaminação.

 

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