Cidades

Preso empresário que fazia festas para abastecer DF com drogas sintéticas

O suspeito, que é morador de Águas Claras, realizava eventos, no Lago Oeste, apesar das medidas de restrição devido à pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, o homem conseguia vender os entorpecentes para os frequentadores das festas

Correio Braziliense
postado em 26/06/2020 19:17
O suspeito era responsável por abastecer festas do DF com drogas sintéticasUm empresário de Águas Claras acabou preso em flagrante nesta sexta-feira (26/6) por tráfico de drogas. O homem é acusado de vender entorpecentes sintéticos para usuários de todo o Distrito Federal em festas na capital. Após o início pandemia, o acusado passou a promover os próprios eventos e, desse modo, prosseguir o fluxo de comercialização dos entorpecentes. 

De acordo com o delegado Rogério Cardoso, chefe da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), o acusado era um grande traficante de drogas sintéticas de Águas Claras, com amplo acesso aos maiores eventos do DF. “Ele disponibilizava convites a pessoas do círculo pessoal e, assim, aproveitava para vender os entorpecentes nas festas. No entanto, após o isolamento social por causa da pandemia, ele passou a promover os próprios eventos”, explica. 

Ainda segundo o investigador, o empresário realizava festas privadas em uma chácara na região do Lago Oeste, em Sobradinho. “Os frequentadores eram pessoas de alto poder aquisitivo. Ali, o homem passou a exercer o ofício criminoso, distribuindo os entorpecentes sintéticos. Após apurarmos a denúncia contra o suspeito, a Justiça expediu um mandado de busca e apreensão”, esclarece Rogério Cardoso. 

O mandado foi cumprido nesta sexta-feira (26), na residência do empresário, em Águas Claras. No local, os agentes encontraram grande quantidade drogas sintéticas, como MDMA, ecstasy, lança-perfume e loló. Além disso, houve a apreensão de R$ 14 mil, dinheiro proveniente do tráfico de drogas. 

“O acusado foi autuado por tráfico, cuja pena varia de 5 a 10 anos de reclusão. Ele está a disposição da Justiça”, finaliza o delegado. Como o crime é inafiançável, caberá ao juiz decidir se o suspeito responderá pelo delito preso na Papuda ou em liberdade.


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