Correio Braziliense
postado em 29/06/2020 14:12
Dirigentes sindicais realizaram uma reunião virtual, na manhã desta segunda-feira (29/6), para debater o Projeto de Lei Complementar 46/2020, que pretende aumentar o valor das alíquotas de contribuição previdenciária dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) de 11% para 14%. A categoria é contrária ao projeto de autoria do Executivo local e pretende fazer uma mobilização na terça-feira (30/6), data prevista para a votação do texto no plenário da Câmara Legislativa do DF (CLDF).
De acordo com a diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, a PLC 46/2020 promove brusca redução salarial de até R$ 800 no vencimento dos ativos e no provento dos aposentados que ganham acima do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
“Hoje, um professor contribui com R$ 100. Com essa mudança passa a contribuir com R$ 800. Quem está há 6 anos sem reajuste de salário, ter mil reais a menos para as despesas fica pesado. O servidor não aguenta isso”, disse Rosilene. “O prazo que o governo federal deu para votar esse projeto é até 30 de julho. Só estamos solicitando mais tempo para eles estudarem e votarem com segurança nos dados”, ressalta.
Saiba Mais
Na última quinta-feira (25/6), representantes dos sindicatos fizeram uma manifestação em frente ao Palácio do Buriti pedindo o adiamento da votação. “Estamos fazendo uma pressão virtual com os 24 deputados distritais e já ganhamos o apoio de alguns, que estão apresentando emendas ao texto enviado pelo governador à CLDF. De hoje para amanhã estaremos nos mobilizando nesse sentido”.
Participaram da reunião representantes do Sinpro-DF, do Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do DF (Sindate-DF), do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunais de Contas do DF (Sindireta-DF), entre outros.
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