Cidades

Mulheres compõem a maior parte de inscrições em programas sociais do DF

Das 166.872 famílias inscritas no Cadastro único no Distrito Federal, 136.448 têm a mulher como responsável

Correio Braziliense
postado em 02/07/2020 09:44
Os Centros de Referência da Assistência Social são especializados em atender as mães e em abordagem socialUm total de 166.872 famílias estão inscritas no Cadastro único para Programas Sociais no Distrito Federal, sendeo que, em 136.448, a mulher é a responsável. No Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids), elas são as principais titulares dos benefícios, como o auxílio em situação de vulnerabilidade temporária, natalidade e excepcional. Há ainda o programa de segurança alimentar e nutricional, o Cartão Prato Cheio, para a compra de produtos alimentícios.

Dentro da política de assistência social coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), as mães de família contam com atendimento nas unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), dos Centros Pop e do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, também nas unidades de acolhimento e especializadas em abordagem social.

Saiba Mais

A Sedes também administra programas de transferência de renda e benefícios socioassistenciais. Em maio, 74.311 mulheres receberam o DF Sem Miséria, auxílio do GDF.
 

Direitos garantidos

 
“Os profissionais das nossas unidades socioassistenciais atuam para garantir os direitos dessas mulheres, dando a segurança prevista na política nacional: segurança de acolhida; de convívio e vivência familiar, comunitária e social; segurança de desenvolvimento de autonomia e segurança social de renda”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Nos atendimentos, busca-se respeitar a diversidade e promover a autonomia e participação social dessas mulheres.”
 
A rede de atendimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) atua em casos de violência e violação de direitos das mulheres. É onde entra o trabalho específico do Creas. Os profissionais buscam compreender as demandas e a complexidade da agressão de gênero na interseção de diversas formas de dominação/discriminação, como classe social, raça, orientação sexual e situação de rua, entre outras.
 

Observatório da Mulher

 
A Sedes destaca que são esses dados do Cadastro Único que ajudam a orientar as ações desenvolvidas nas políticas públicas. Para reunir todas essas informações de atendimento voltado às mulheres do DF, a Secretaria da Mulher (SM) lançou, na última segunda-feira (29/6), o Observatório da Mulher.
 
O portal é um canal que reúne informações sobre as ações de instituições governamentais e não governamentais, o que contribui para a definição de prioridades, amplia o conhecimento das demandas das mulheres, a integralidade e a intersetorialidade entre as diversas secretarias de governo.
 
“Quando a gente cria um observatório, o que está sendo criado é transparência, para que a sociedade acompanhe toda a movimentação que envolve a formulação de políticas públicas para mulheres”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “Esse observatório traz diversas pastas para trabalho integrado e em cooperação. É um observatório em que todos nós somos donos”.
 
* Com informações da Agência Brasília

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