Cidades

Figurão de Brasília estaria envolvido em orgia no Lago

Correio Braziliense
postado em 05/07/2020 04:07
O sexo grupal filmado no Paranoá começará a ser investigado na segunda-feira


Um figurão de Brasília estaria envolvido no caso do sexo grupal filmado em uma lancha no Lago Paranoá, segundo as investigações. Um vídeo registrou o ato ao ar livre na última semana, enquanto medidas de isolamento social ainda são recomendadas para evitar a transmissão do novo coronavírus. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) começa a investigar a ocorrência na segunda-feira. Oito pessoas chegaram a procurar a 19ª DP (Setor P Norte) e a 20ª DP (Gama) para registrar ocorrência, por terem imagens associadas aos participantes da orgia.

Policiais civis estão com imagens da festa particular, que incluiu bebidas, churrasco e passeios de jet-ski. Os envolvidos podem responder por prática de “ato obsceno em lugar público ou aberto e exposto ao público”, previsto no Código Penal. As sanções são pena de detenção de três meses a um ano ou multa. Além disso, para os investigadores, o grupo pode ter de pagar de R$ 2 mil a R$ 4 mil por estarem fora de casa sem usar máscaras de proteção facial.

Montagens

As imagens do ato tiveram repercussão nas mídias sociais nos últimos dias. O material registrado permitirá à polícia identificar os suspeitos e checar informações sobre o dono da embarcação. Produzir, fotografar, filmar ou registrar conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes também configura crime. A pena inclui prisão de seis meses a um ano e multa. A punição é a mesma para quem fizer montagens com o objetivo de incluir pessoas em cenas assim.

Além da repercussão, o vídeo de sexo grupal no lago fez vítimas, como uma mulher e um homem, moradores do DF. Eles disseram ao Correio que foram atacados e assediados nas redes sociais depois de terem as imagens associadas à orgia. Um dos receios do delegado adjunto da 19ª DP, Sérgio Bautzer, é que mais pessoas sejam inseridas na situação. “Ficamos preocupados, principalmente, com o psicológico das mulheres envolvidas e que isso aconteça por maldade ou vingança. Essas montagens podem acabar em sites de conteúdo pornográfico”, comentou o investigador. A polícia ainda procura os responsáveis por divulgar falsos registros dos denunciantes.

Colaborou Vicente Nunes

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