Cidades

No DF, 80% da população vulnerável recebeu auxílio emergencial na pandemia

Renda de vulneráveis aumentou de R$ 45,28 para R$ 220,96 no DF. Pesquisa do IBGE, que inclui todos os auxílios e programas do governo federal durante a pandemia, encontrou também beneficiários que têm renda superior a R$ 8 mil

Correio Braziliense
postado em 07/07/2020 19:36
Apesar dos problemas de logística, o auxílio emergencial foi fundamental para muitas famíliasUm levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra o perfil dos beneficiários de programas e auxílios sociais oferecidos pelo governo federal durante a pandemia. Segundo a pesquisa, 80% da população vulnerável do Distrito Federal foi atendida pelos programas socioeconômicos. Essas pessoas tiveram um incremento de 388% na renda média, aumentando de R$ 45,28 para R$ 220,96.

De acordo com o coordenador da Comissão de Política Econômica co Conselho Federal de Economia (Cofecon), o economista Fernando de Aquino, os dados mostram que muitas pessoas que sofreram a queda de renda durante a pandemia, em função do isolamento, puderam ter o mínimo de dignidade com o auxílios oferecidos. 
 
“A pesquisa comprova o sucesso que está sendo o auxílio emergencial. O programa cumpriu bastante os objetivos propostos, embora vários não tenham tido acesso por questões operacionais, mas a gente teve o fato da melhoria no orçamento familiar”, ponderou.

 
Renda superior a R$ 8 mil 

Embora a maioria dos beneficiários faça parte da população vulnerável, 1,6% dos que responderam à pesquisa declararam aos entrevistadores possuir renda mensal superior a R$ 8 mil. No entanto, Michela Reis, supervisora de Disseminação de Informações do IBGE, explica que o beneficiário não necessariamente cometeu fraude, uma vez que a pesquisa não especifica o tipo de auxílio e busca informações gerais sobre a distribuição dos benefícios, entre outros temas relacionados à covid-19.
 
“A amostra é bem robusta. O objetivo é estimar o número de pessoas com sintomas referidos associados à síndrome gripal e monitorar os impactos da pandemia da covid-19 no mercado de trabalho brasileiro”, afirmou Michela.

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