Cidades

DF registra 1.039 acidentes envolvendo animais peçonhentos neste ano

As maiores ocorrências na capital envolvem escorpiões: foram 712 casos

Correio Braziliense
postado em 09/07/2020 14:35
O escorpião amarelo é uma das espécies peçonhentas mais comuns no DFO Distrito Federal registrou, de janeiro a junho deste ano, 1.039 acidentes envolvendo animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e lagartas. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alertou que esses animais podem ser encontrados nos centros urbanos devido à grande oferta de abrigo e alimento. A melhor forma de evitar acidentes é se prevenir e seguir as orientações dos especialistas.

As maiores ocorrências no DF envolvem escorpiões com 712 casos. Além disso, 623 inspeções foram feitas pela Vigilância Ambiental para captura desses animais em residências ou estabelecimentos comerciais. Barreiras como rodos de vedação nas portas e telas nos ralos dos banheiros são alguns cuidados que podem evitar a invasão, aponta o biólogo Israel Martins.

“É necessário, também, o controle do alimento dos escorpiões, que são as baratas e pequenos insetos. Recomenda-se o uso de inseticida sólido, pois o pulverizado pode ocasionar o desalojamento do animal e resultar em uma picada”, afirma Israel.

Dentre as várias espécies aptas a viver no clima de cerrado, o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é o mais comum, por ser o mais adaptado às condições urbanas. O biólogo explica que, durante a seca e a estiagem, a reprodução ou invasão ocorrem com menor frequência.

“Como eles vivem também no subterrâneo das cidades, nos esgotos e galerias pluviais, as chuvas acabam por desabrigar esses animais, que procuram novos lares, e, muitas vezes, esses lares são as casas”, observa.

No mesmo período, o DF registrou 84 acidentes envolvendo serpentes, 66 envolvendo aranhas, 60 envolvendo abelhas e 64 envolvendo algumas espécies de lagartas. Além disso, houve 53 ocorrências registradas envolvendo outros animais ou que não tiveram especificação notificada.

O escorpião amarelo é uma das espécies peçonhentas mais comuns no DFPREVENÇÃO 


A Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde recomenda algumas medidas de prevenção e cuidados que devem ser tomados:

Para o combate a estes animais, a Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800 644 6774.

 *Com informações da SES

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