Cidades

Após naja, Ibama recebe outras cobras

Correio Braziliense
postado em 11/07/2020 04:15
BPMA encontrou, na quinta-feira, 16 cobras em chácara, em Planaltina
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu, ontem, duas cobras, após o criador ter se preocupado com o caso do estudante que foi picado nesta semana por uma naja kaouthia. Como a entrega foi espontânea, o responsável não foi penalizado, o que é amparado pela legislação.

As serpentes, das espécies trimelosuros e jararacuçu, foram encaminhadas ao Zoológico de Brasília, onde passaram por exames clínicos. Outras 17 cobras estão sob os cuidados da equipe desde terça-feira, e foram encontradas pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) após denúncias. O Ibama fará uma consulta a instituições habilitadas, como o Instituto Butantan, que poderá mantê-las em caráter definitivo para pesquisas.

Ainda ontem, após denúncia, o BPMA apreendeu em uma residência, em Brazlândia, duas jiboias: um macho, medindo cerca de 2,6m; e uma fêmea, de aproximadamente 3,6m de comprimento. Aos policiais, a dona da casa disse que a família comprou os répteis em um criadouro, em Goiás. Os répteis serão encaminhados ao Ibama para destinação adequada.

Segundo o Ibama, para manter cobras em residência, o interessado deve solicitar autorização junto ao órgão ambiental do estado, no caso de espécies não venenosas. Cobras peçonhentas podem ser criadas apenas com fins comerciais, por instituições farmacêuticas, ou com intuito de conservação, ou seja, quando o animal não pode voltar à natureza por diversos motivos, como ter sido vítima de maus-tratos. “A orientação é de que as pessoas que tiverem esses animais em casa não soltem na rua por receio da polícia ou de levar uma multa. Isso pode ocasionar um desequilíbrio no meio ambiente e coloca outras pessoas em risco”, pontuou o delegado Willian Ricardo. (DD)



Disque-denúncia

Quem mantém animais silvestres ou exóticos de forma irregular pode fazer a entrega voluntária ao Ibama em todas as unidades do país. A população também pode denunciar suspeitas de criação por meio da “Linha Verde”, no telefone 0800-618080. O órgão chama a atenção para o risco de ter animais, como serpentes, em ambientes inapropriados, tanto para o bicho, quanto para as pesssoas.

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