Cidades

Complexo de Reciclagem da Estrutural em fase final de construção

O investimento é de R$ 53 milhões e a expectativa é que a obra seja entregue ainda neste mês

Correio Braziliense
postado em 13/07/2020 16:41
O complexo de reciclagem  está quase pronto e vai dar destinação ambiental adequada aos resíduosA Estrutural vai ter um complexo moderno de reciclagem. O espaço está localizado em uma área com 80 mil m² e está em fase final de construção, com previsão de ser entregue ainda neste mês, restando apenas a definição de quem vai administrar a chegada do maquinário para começar a funcionar.

O investimento é de R$ 53 milhões e o complexo vai gerar mais de 750 postos de trabalho para catadores de materiais recicláveis. Esse grupo de trabalhadores será distribuído dentro do espaço, que é formado por duas Centrais de Triagem e Reciclagem (CTRs) e uma Central de Comercialização (CC).

O complexo vai elevar a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília (ASB) com a destinação ambientalmente adequada dos resíduos. É um ganho direto para o meio ambiente e para a população.

“Em breve, após os ajustes para a instalação dos equipamentos, a Central estará funcionando. Os três galpões de triagem, reciclagem e de comercialização irão gerar mais de 750 postos de trabalho”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, em visita ao local durante a semana.

Saiba Mais

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) é responsável pela execução do contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Companhia Urbanizadora de Brasília (Novacap) executou a obra. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU), junto às cooperativas e associações de catadores e à Sema, definirá quem vai operar o complexo.

“No complexo vão funcionar recepção, triagem, classificação, prensagem, armazenamento e comercialização dos materiais recicláveis advindos da coleta seletiva. A projeção é que sejam processadas até 5 mil toneladas de resíduos recicláveis por mês”, acrescentou o secretário.


Equipamentos

O investimento feito no complexo envolve a compra de equipamentos, materiais de operação, assessoria técnica e capacitação de catadores. Do total de R$ 53 milhões, R$ 21 milhões foram destinados às obras físicas.

As unidades foram construídas em estrutura metálica com alvenaria e contam com dois pavimentos. O superior vai abrigar esteiras de separação, compartimentos para lançamento dos resíduos não aproveitados e silos de armazenagem do material bruto.

No térreo funcionarão as áreas de prensagens, separação secundária, armazenamento do resíduo separado, depósito de material. Além do galpão de triagem e área de administração, os catadores vão ter um refeitório, vestiário com armários, banheiros e chuveiros, sala multiuso e equipamentos de segurança individual. A obra ainda envolve 5 mil m² de calçadas e redes de captação de águas pluviais.

“A infraestrutura será fundamental para a gestão integrada de resíduos sólidos e o reaproveitamento dos materiais recicláveis no DF, gerando benefícios sociais, ambientais e econômicos, garantindo a destinação correta dos materiais recicláveis, reinserindo-os na cadeia produtiva, minimizando as demandas por matérias-primas e reduzindo os impactos ambientais da produção”, explica o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim.


Coleta seletiva


Os dois centros de triagem, com a metragem de 2,8 mil m² cada, serão destinados ao adequado tratamento da parcela seca dos resíduos da coleta seletiva do DF. 
 
A Central de Comercialização de Materiais Recicláveis receberá o material pré-selecionado para beneficiamento dos materiais advindos tanto das centrais de triagem quanto das demais cooperativas de catadores do DF pertencentes à rede Centcoop-DF, a Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal.

Através da SLU, o Governo do Distrito Federal (GDF) mantém 28 contratos com cooperativas e associações, envolvendo 1.137 catadores de recicláveis que atuam na prestação de serviços de coleta seletiva e triagem.

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