Correio Braziliense
postado em 14/07/2020 04:26
» violência doméstica
Homem segue em estado grave após levar tiro
O morador de Águas Claras que levou um tiro após reagir à prisão por violência doméstica está internado em estado grave no Hospital de Base. O microempresário, de 35 anos, é acusado de agredir a companheira, de 32, no último domingo. O caso é investigado pela 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul). Segundo informações da investigação, o casal teve uma discussão após ingerir bebidas alcoólicas. Em meio à briga, o suspeito agrediu a vítima e chegou a usar o cabo de uma faca para bater nela. As violências ocorreram no elevador do edifício e na residência do casal. O crime foi denunciado por um policial civil, morador do condomínio, que acionou a corporação. Quando agentes da 21ªDP chegaram no apartamento do casal, o microempresário se mostrou alterado e agressivo. Ele ameaçou os policiais com uma faca e tentou pegar a arma de fogo de um deles. Em razão do risco, um policial disparou contra a perna do agressor.Enquanto a equipe do Corpo de Bombeiros não chegava ao local, os policiais realizaram um torniquete para evitar que o microempresário perdesse mais sangue. Posteriormente, ele foi encaminhado para o Hospital de Base. Equipe da 21ªDP requisitou imagens das câmeras de segurança do prédio e comprovou as agressões realizadas contra a companheira do suspeito. A 21ªDP continua apurando o caso.
» SEM NOTA FISCAL
Carga com remédios é retida
A Receita Federal e a Secretaria de Economia do Distrito Federal retiveram, ontem, no posto de fiscalização da BR-060, em Samambaia, uma carga de remédios avaliada em mais de R$ 500 mil. A carreta, que vinha do Amazonas e seguia sentido Goiânia, transportava 21.967 caixas de medicamentos: 15.002 de ivermectina, 4.145 de azitromicina e 2.820 de leverctin. A mercadoria, avaliada em R$ 524.759, estava sem nota fiscal. Alguns desses medicamentos têm sido muito procurados pela população nas farmácias do Distrito Federal para o tratamento precoce da covid-19, embora ainda não haja comprovação científica da eficácia deles. O dono da mercadoria se apresentou e assinou auto de infração, se responsabilizando pela carga e pelas multas, o que garantiu a liberação dos medicamentos, do motorista e do veículo. Ao dono da carga foi estabelecido o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) além de multas, que somados passam de R$270 mil. Na semana passada, o Correio noticiou que a busca pela Ivermectina aumentou muito no Brasil, e no DF fez com o que produto sumisse das prateleiras das farmácias.
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