Cidades

Operação do DF Legal interdita oito estabelecimentos em Ceilândia Norte

Fiscalização especial também retirou 50 ambulantes em Taguatinga. Cidades devem manter comércio não-essencial fechado

Apesar de Ceilândia estar entre as cidades com mais casos de coronavírus no Distrito Federal, alguns comerciantes ainda não respeitam as medidas impostas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Na última quarta-feira (8/7), um decreto determinou o fechamento dos estabelecimentos de atividades não-essenciais em Ceilândia e Sol Nascente/ Pôr do Sol por tempo indeterminado. 
 
No entanto, na tarde desta terça-feira (14/7), uma operação especial de fiscalização do GDF, coordenada pelo DF Legal, apertou o cerco e cinco equipes percorreram diversos pontos das cidades aplicando multas e outras sanções em estabelecimentos proibidos de funcionar.
 
Somente em Ceilândia Norte, oito estabelecimentos foram interditados e em Taguatinga, mais 50 ambulantes foram retirados. Com o apoio da Vigilância Sanitária, fiscais encerraram uma partida de futebol na Praça do Cidadão, em Ceilândia. Um dos jogadores estava sem a máscara e foi multado em R$ 2 mil.

Números de fiscalizações 

Segundo os dados contabilizados pelo DF Legal, Ceilândia, Sol Nascente e Pôr do Sol somam 111 estabelecimentos interditados, 123 fechados compulsoriamente e 14 autuados. Em Taguatinga, foram 14 interdições e 434 fechamentos de comércios. O levantamento começou no dia 27 de maio após a publicação do Decreto 40.817/20 que flexibilizou o funcionamento do comércio. 
 
No Sol Nascente e Pôr do Sol, uma barbearia funcionava normalmente e foi obrigada a baixar as portas. Segundo o Secretário do DF Legal, Cristiano Mangueira, a fiscalização vai endurecer cada vez mais para que a população entenda que é preciso respeitar as normas do decreto.
 
"O Governador Ibaneis determinou que todos os órgãos da força-tarefa reunissem suas equipes hoje nessa grande ação. Acabou a fase orientativa, agora vamos autuar sempre que aparecer a irregularidade. O momento exige", explicou Mangueira, que acompanhou toda a operação.
 
Servidores do Brasília Ambiental, do Detran, DER, Corpo de Bombeiros, Seagri e da administração de Ceilândia também participaram da operação.