A concentração está marcada para as 9h, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, com saída dos veículos às 10h, em direção à administração da cidade. "Vamos dar voz ao nosso povo que está sofrendo por não ter o direito de trabalhar. Não se pode mais prejudicar o trabalhador como se comércio aberto fosse o causador da proliferação do vírus, pois todos estavam seguindo os protocolos de segurança", informa convite publicado em grupo de rede social.
O evento contesta o decreto sobre o fechamento de atividades não-essenciais em Ceilândia e Sol Nascente. Segundo o líder comunitário e um dos organizadores do evento Eduardo Santos, o lockdown em Ceilândia é injusto, pois restringe as atividades da região, enquanto outras têm permissão para o funcionamento.
"O que eles (comerciantes) não querem é ficar fechados e outros lugares poderem ter os estabelcimentos abertos, sendo que o mesmo vírus circula pela capital", disse. Uma das solicitações do grupo é que a reabertura seja possível e garantida por regras rígidas. "A gente quer um acordo com o governo. O comerciante não quer nada além do que o direito de trabalhar", acrescenta Eduardo.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que, caso ocorra a carreta, vai monitorá-la e garantir as medidas de segurança. "O acompanhamento de todo e qualquer ato público é feito de maneira integrada pelas forças de segurança e por outros órgãos de governo", informou.