Cidades

Covid-19: Sistema penitenciário registrou mais casos que 18 regiões do DF

Um total de 1.602 detentos foram contaminados desde o começo da pandemia e três faleceram. Atualmente, casos estão controlados

Correio Braziliense
postado em 17/07/2020 14:57
Incidência de casos é alta, mas letalidade se mantém abaixo da média no DFO sistema penitenciário do Distrito Federal chegou ao registro de 1.602 casos do novo coronavírus entre os presos. O número de infecções desde o começo da pandemia é maior entre a população privada de liberdade do que as contaminações da população de outras 18 regiões administrativas do DF. Porém, apesar da alta incidência de casos, a evolução dos quadros tem sido controlada. 

Atualmente, 1.547 detentos estão recuperados e 52 ainda estão lutando contra a doença. Ao longo da pandemia, três pessoas do sistema carcerário não resistiram e faleceram. O número faz com que a porcentagem de óbitos seja baixa quando comparada às outras regiões. Ou seja, 0,2% de presos que contraíram o vírus morreram, dado que chega a mais de 2% em regiões como Parkway, cidade com 430 casos e 10 mortes, Planaltina, Estrutural e Ceilândia.  

A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota oficial, que vem adotando uma série de medidas “para resguardar os agentes e exercer o dever do Estado de garantir o bem-estar dos sentenciados”. A pasta ressalta que a taxa de letalidade da covid-19 no DF é de 1,3%, enquanto no sistema penitenciário, é de 0,29% na população privada de liberdade e de 0,23% em policiais penais.

Saiba Mais

“Em relação aos policiais penais, 11 agentes estão com teste positivo para o coronavírus e 256 se encontram recuperados. Um policial penal faleceu no dia 17 de maio, por complicações decorrentes da covid-19. Os agentes identificados com a doença foram imediatamente afastados das atividades. Até o momento, já foram aplicados mais de 8,9 mil testes em internos e policiais penais. O DF é a unidade da federação responsável por 28,60% de todos os testes realizados no sistema penitenciário do Brasil”, afirmou a secretaria. 

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