Cidades

DF registra 42.159 casos de dengue e 38 mortes no primeiro semestre do ano

Ceilândia concentra a maior quantidade de ocorrências, com 4.840 infectados pela dengue

Correio Braziliense
postado em 17/07/2020 20:10
Casos de dengue chegam a 42.159 no DFAté a primeira semana de julho, o Distrito Federal registrou 42.159 casos de dengue, um aumento de 20,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 35.070 ocorrências da doença. Os dados são do último balanço epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado nesta sexta-feira (17/7).
 
No entanto, o número de óbitos é menor em relação a 2019. Neste ano, 38 pessoas perderam a vida por complicações da doença. No mesmo período do ano anterior, foram registradas 42 mortes por dengue no DF. Dez das vítimas residiam no Gama, três em Ceilândia e Samambaia; Sobradinho, Guará, Planaltina, Sobradinho 3, Lago Sul, Recanto da Emas, Taguatinga, Santa Maria resgistraram dois óbitos cada; Riacho Fundo 2 e Paranoá, Fercal, Águas Claras, Plano Piloto e Vicente Pires, um.  

A região que concentra mais registros é Ceilândia, com 4.840 infectados, seguida de Vicente Pires, com 1.837 notificações, e de Santa Maria, com 3.561 ocorrências.


Ações para combate ao Aedes aegypti

Com o intuito reduzir a quantidade de casos de dengue, o Governo do Distrito Federal tem feito diversas ações nas regiões com maiores incidências. Foram retiradas carcaças de veículos nas vias, como forma de diminuir o foco do mosquito Aedes aegypti. Carros de fumacê também estão sendo utilizados diariamente. As ações de visita e mobilização da população foram reforçadas, com vistoria em imóveis e orientações sobre como combater o mosquito.

Saiba quais cuidados tomar para evitar a doença e a proliferação do mosquito transmissor:

» Evite água parada
» Tampe baldes, caixas d’água e tonéis
» Deixe garrafas viradas para baixo e mantenha lixeiras sempre tampadas
» Coloque areia nos pratos de vasos de plantas
» Mantenha ralos e calhas sempre limpos
» Use repelente
» Acione a Vigilância Ambiental, o SLU ou a Novacap caso suspeite que um local seja potencial foco do mosquito

Fonte: Secretaria de Saúde

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